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Cuba atende último desejo de Fidel – e proibe usar o nome dele

Na última sessão do ano, assembléia liderada por Raúl Castro aprova lei resguardando a imagem de Fidel; entenda

Por HuffPost Brasil
Atualizado em 7 mar 2023, 16h36 - Publicado em 29 dez 2016, 11h56

Cercado de mistérios ao longo de toda sua vida – o local de sua residência, por exemplo, é praticamente uma lenda urbana em Havana – Fidel Castro deve permanecer controverso mesmo após sua morte.

O parlamento cubano aprovou nesta terça-feira (27) uma lei que proíbe o uso do nome do ex- presidente em espaços públicos no país. Adotada por unanimidade, a legislação proíbe a homenagem “para denominar instituições, praças, parques, avenidas, ruas e outros locais públicos, assim como qualquer tipo de condecoração, reconhecimento ou título honorífico”.

Na última sessão deste ano da Assembleia Nacional de Cuba, liderada pelo atual presidente, Raúl Castro, os mais de 600 deputados aprovaram a última vontade do líder da Revolução Cubana.

Antes de sua morte, em novembro, Fidel disse a seu irmão e sucessor que não queria ser imortalizado dessa forma. Em um tributo público ao ex-líder, Raúl Castro disse: “O líder da revolução rejeitou qualquer exibição de culto de personalidade e até suas últimas horas insistiu que uma vez morto, seu nome nunca seria usado para nomear instituições, praças, parques, avenidas, ruas ou outros locais públicos, e nenhum monumento, busto, estátua e outros tipos de tributos seriam construídos em sua memória”.

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Dirigindo-se à última sessão do Congresso, Homero Acosta, secretário do Conselho de Estado de Cuba, disse que o pedido reflete a “humildade e modéstia” que caracterizou o líder. “De acordo com o espírito da vontade expressa por Fidel,” a lei também proíbe o uso de seu nome ou imagem, pensamentos ou referências de qualquer tipo como uma marca registrada ou logotipo, nome de domínio ou design para fins comerciais ou de publicidade,” disse Acosta.

No entanto, o parlamento cubano fez uma ou duas exceções, para que o nome de Fidel possa ser usado no futuro para nomear uma instituição que estuda o papel do ex-presidente na história da nação, ou centro de pesquisa que investiga seu legado.

A lei não restringe obras artísticas ou literárias inspiradas pelo lendário líder ou a publicação de milhares de imagens tiradas de Fidel ao longo de sua vida. Fotos de Castro em instituições estaduais, escolas, universidades, unidades militares e outros locais públicos podem permanecer no lugar como um sinal de tributo e respeito permanente.

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“Fidel continuará sendo um ícone nas lutas do povo cubano para preservar nossa unidade, nossa independência, nossa soberania e nosso socialismo,” disse Acosta.

(Com informações da Ansa e da Agência Xinhua)


Esse conteúdo foi publicado originalmente no Huffington Post Brasil.

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