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Gilberto Freyre: o pensador do Brasil

Freire revolucionou a análise da sociedade brasileira e deixou uma obra que é cada vez mais estudada. Conheça as idéias de um dos maiores pensadores do país

Por Redação Super
Atualizado em 1 nov 2016, 12h41 - Publicado em 30 set 2003, 22h00

Gilberto Freyre: o pensador do Brasil

Gilberto de Mello Freyre, pernambucano de família antiga, entroncada com a própria história do Brasil na região, viveu entre 1900 e 1987. De infância um tanto problemática – até os 8 anos não tinha aprendido a escrever –, passa a uma juventude exuberante – é conferencista de sucesso já aos 16 anos, discorrendo sobre o complexo tema da educação à luz do evolucionista britânico Herbert Spencer – e daí a uma carreira intelectual decisiva no debate sociológico e antropológico. Aqui e no exterior.

Não é bairrismo: Gilberto Freyre foi um dos mais importantes intelectuais da primeira metade do século 20, no mundo das ciências sociais, não apenas em nosso país. Sua mais conhecida obra, lançada em 1933, Casa-grande & Senzala, foi responsável por uma pequena mas significativa revolução: era a primeira vez que se dizia que a mestiçagem não era um problema, nem o mulato era menos inteligente do que os indivíduos tidos como “puros”. Para Freyre, isso tudo era uma espécie de vantagem da civilização brasileira. Estava armada uma polêmica, ainda hoje viva e interessante.

A lente do determinismo

Gilberto Freyre faz parte de uma geração genial. Conte comigo: Mário de Andrade nasceu em 1893; Oswald de Andrade, 1890; Carlos Drummond de Andrade, 1902; Érico Veríssimo, 1905; Sérgio Buarque de Holanda, 1902. Nem vamos falar de Vinícius de Moraes, Cecília Meireles, Jorge Amado e tantos outros. É talvez a mais importante geração de escritores jamais surgida no Brasil, que revolucionou o que se pensava sobre o país, sua história e seu futuro.

Mas nenhum deles formulou coisa muito relevante antes da década de 1920. (A data de 1922, marco já tradicional em função da Semana de Arte Moderna, pode servir de referência para o raciocínio.)

Até então, a reflexão nacional acerca da cultura brasileira pode ser dividida em duas grandes fases: nas décadas posteriores à Independência (1822) produziu-se uma interpretação nacionalista que celebrava a natureza brasileira como diferencial de nossa identidade, como ponto a nosso favor num imaginário campeonato mundial de virtudes; depois, a partir da década de 1870, no contexto da campanha abolicionista e republicana, passou-se a uma análise determinista, inspirada no naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882) e no crítico literário francês Hippolyte Taine (1828-1893), que gerou, de um lado, a literatura naturalista (o romance O Cortiço, de Aluízio Azevedo, é um exemplo) e, de outro, uma interpretação negativa das condições brasileiras – o calor do trópico seria um impeditivo da inteligência e a mistura racial seria o caminho da perdição.

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Um ponto alto dessa visão encontramos na obra de Euclides da Cunha (1866-1909), torturado autor de Os Sertões (1902). Tão alto que representa uma superação daquela visão: para o evolucionista Euclides, as mazelas às quais estão submetidas as gentes pobres da Bahia são marcas raciais. Essas populações têm, no entanto, o mérito de haverem encontrado uma alternativa para sua pobreza. No fim das contas, ele descreve à sua maneira a perspectiva determinista, que julga serem incontornáveis os condicionantes de raça, meio e momento histórico.

No início do século 20, o Brasil era um país agrário e atrasado em relação à Europa, contrastando com a vida cultural sofisticada em alguns centros urbanos. As limitações de nosso desenvolvimento econômico e social à época estão em obras como O Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, ou Urupês, de Monteiro Lobato. O povo brasileiro estava em baixa na avaliação de nossos intelectuais. A geração de Gilberto Freyre iria mudar o panorama, radicalmente.

Formação esquisita

O centenário da Independência parece ter levado os brasileiros a um surto de inteligência. Em todo o país pipocavam boas idéias. A Semana de Arte Moderna, em São Paulo, é só o exemplo mais famoso. No Rio de Janeiro, também em 1922, para comemorar os 100 anos do Grito do Ipiranga, e aproveitando o fato de o rádio ser a mais nova moda no país, promoveram-se apresentações de músicos e cantores – entre eles, estava o grupo Os Batutas, de Pixinguinha, que mal havia retornado da Europa. O Brasil começava a aceitar o chorinho, gênero brasileiro que até então não dava cartaz para ninguém. (No ano anterior, o conjunto havia estado em Recife.)

Recife é a terra de Gilberto Freyre. Uma cidade com farta história, sede de uma capitania hereditária, burgo desenvolvido no período de dominação holandesa no Nordeste brasileiro, grande centro intelectual no século 19, em cuja universidade iam estudar os filhos da elite de várias partes do país.

O menino Gilberto, para superar dificuldades de aprendizado, foi colocado sob a orientação de um professor de inglês, com quem aprendeu o idioma. Mais tarde, quando já fazia seus estudos universitários nos Estados Unidos, outro professor sugeriu que ele se dedicasse à literatura – em inglês.

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Seu pai era juiz e professor (latim, português e francês, língua que ensinou ao filho) e sua mãe era um típica senhora da elite local, dotada de ótima formação escolar. A família não tinha mais o dinheiro das gerações anteriores, mas dispunha de vasta e poderosa parentela. No engenho de um parente é que Gilberto, aos 9 anos, terá a sua “temporada de menino de engenho”, vivendo diretamente a experiência ancestral de contato com a produção de açúcar, com as relações sociais que misturavam brancos e negros, com aquilo que ele chamará, anos mais tarde, de “amolecimento” dos aspectos hostis da vida brasileira.

Estuda de 1908 a 1917 no Colégio Americano no Recife, de missionários batistas americanos (onde o pai lecionava). Para quem gosta de anotar paradoxos, por sinal úteis para pensar sobre Gilberto Freyre, este é o primeiro: num mundo criado pela colonização católica dos portugueses, ele é educado por protestantes. E é numa instituição batista, a Universidade Baylor, no estado americano do Texas, que ele vai se graduar em letras e ciências humanas, em 1920. Lá conhece os poetas William B. Yeats e Rabindranath Tagore e passa a ler os ensaístas de língua inglesa, com cujo estilo mais solto se identifica. Segue para Nova York, para a Universidade Columbia, onde em 1922 obterá o título de mestre em ciências políticas, jurídicas e sociais, com tese intitulada Vida Social no Brasil de Meados do Século 19.

Um de seus professores foi o antropólogo Franz Boas (1858-1942), e com ele aprendeu a discernir raça (conceito-chave para a geração anterior e origem de teses racistas) e cultura (“uma construção humana que pode ser modificada pela ação”). Estava aberto o caminho para reavaliar a cultura brasileira e, nela, o papel até então menor do mestiço.

Já era um feito notável: um filho das oligarquias agrárias do Nordeste brasileiro fazia formação científica moderna, mas em ciências sociais, não em direito ou engenharia ou medicina, e não num país europeu, como era usual, mas nos Estados Unidos.

Tomando 1922 como um marco, enquanto em São Paulo o modernismo dá seus gritos e Pixinguinha traz o choro de volta ao berço brasileiro, Gilberto Freyre recebe o título de mestre e viaja para a Europa. Visita França, Bélgica, Inglaterra, Alemanha, Espanha e Portugal e conhece muita gente de futuro, como os pintores Vicente do Rego Monteiro e Tarsila do Amaral.

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A volta ao Brasil

Em 1923, ele está de volta ao Recife, disposto a escrever um estudo singular, que nunca realizou: uma história da vida de menino no Brasil. Enquanto isso, enxerga o horror que está sendo praticado em sua cidade. Em nome do progresso e da modernidade, Recife está perdendo os sobrados antigos e ganhando prédios altos. Antigas ruas cedem espaço para avenidas. Dessa espécie de pororoca cultural – o moderno pensamento sociológico, o retorno à terra natal, a urbanização modernizante, o fim da velha identidade – surge a convicção de que alguma coisa precisa ser feita. Algo que receberia o nome de Centro Regionalista do Nordeste.

A idéia é mais do que simplesmente promover a preservação do patrimônio edificado. Trata-se de reorganizar a identidade local, vista agora pelas lentes da sociologia. O acaso contribui oferecendo a ele um trabalho de rara combinação de interesses: o jornal mais antigo em circulação no Brasil, o Diário de Pernambuco, está por completar seu centenário, em 1925, e contrata o jovem sociólogo para organizar um livro alusivo à data. Nasce o Livro do Nordeste, reunindo gente talentosa como o conterrâneo Manuel Bandeira, que participa com um poema que ficaria célebre: “Evocação do Recife”.

Em 1926, Gilberto segue para o Rio. Lá, em companhia do próprio Manuel Bandeira, Prudente de Morais Neto, Sérgio Buarque de Holanda, Heitor Villa-Lobos e Rodrigo de Melo Franco Andrade – intelectuais e artistas decisivos para o futuro da cultura brasileira –, percorre a velha cidade, admirando-a porque ela não se entregou às facilidades da modernidade apressada. Com alguns desses parceiros, ele se aproxima de outra turma importante no cenário cultural da época: Pixinguinha, Donga e seus amigos. A elite erudita encontrava o pessoal boêmio: a cultura letrada batia papo com a cultura oral e musical, na noite do Rio. Por isso, é compreensível que Gilberto Freyre tenha sido um dos primeiros intelectuais brasileiros a chamar a atenção para a importância da nossa música popular, como representação de um jeito singular de ser.

Gilberto ainda não formulara uma teoria clara sobre todas essas impressões, mas já a intuía: as melhores coisas brasileiras estavam misturadas. O Brasil se expressava em maneiras híbridas, que combinavam coisas que a Europa e os Estados Unidos nem pensavam em aproximar. E tudo isso era turbinado naquele momento em que correntes modernistas explodiam: em 1926, ele ajuda a promover o Primeiro Congresso Regionalista, no Recife, que viria a ser um importante sinal para a síntese pretendida para o desejo de modernização que não desprezava o passado. Era bem diferente do vanguardismo paulista, que saudava a vida urbana frenética sem cuidados de preservação do passado. (É desse ano o Manifesto Regionalista de Freyre, que teve grande repercussão.)

Em 1927, começa a trabalhar como secretário particular do governador de Pernambuco. Além disso, escreve para jornais e leciona na Escola Normal do Recife, onde orienta suas alunas a realizarem pesquisas de rua, conversando com as pessoas para registrar o que, na frieza das catalogações, será chamado de folclore. Mas vem a Revolução de 1930 e o chefe de Gilberto Freyre é cassado. O governador foge e Freyre o segue para Portugal. Em sua cidade amada, sua casa é invadida por inimigos políticos, que destroem parte de sua biblioteca e suas anotações.

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A obra-prima

Casa-grande & Senzala, publicado em 1933, traz no nome a oposição entre a casa-grande, moradia dos brancos, e a senzala, dos negros, tudo isso no engenho produtor de açúcar. O sucesso é imediato e estrondoso. O livro escrito em linguagem tão livre, voluptuosa, e com concepção tão ousada, relatava os tempos coloniais do Brasil para demonstrar que nem o trópico nem a mestiçagem eram um problema, mas uma vantagem civilizatória.

O nascimento do livro é uma história à parte. Freyre estava no exílio, em Portugal, vivendo precariamente. Usava seu tempo para pesquisar sobre a colonização brasileira. Lá germinaram as idéias iniciais do livro. Abraça então um projeto ousado: interpretar a formação daquilo que nos definiria como singulares em relação a outros povos.

Em Casa-grande & Senzala Freyre conta como os negros, índios e brancos conseguiram, na estrutura da fazenda açucareira, viver em relativa harmonia. Isso baseado por um lado no temperamento moldável do português, que já tinha, mesmo em seu país, longa convivência e mestiçagem com outros povos. Por outro, havia a necessidade natural dos homens portugueses de fazer sexo – como não havia brancas suficientes, teriam decidido acasalar com negras e índias. E estas os aceitavam, formando o fenômeno único, segundo Freyre, da mestiçagem em alto grau e profunda significação.

Freyre relata que, para entender o valor positivo da mestiçagem, precisou ultrapassar preconceitos com os quais fora criado intelectualmente. É provável que tenha sido o contato com Franz Boas o responsável por essa conversão. Pois foi acontecer essa mudança e Gilberto Freyre partir com tudo para explicar o Brasil dos trópicos. Ali, onde os deterministas diziam não ser possível haver civilização, ele detectou a mestiçagem como fenômeno positivo de aclimatação e construção social. Ali o sexo tinha papel fundamental na organização das relações. O resultado é que em Casa-grande & Senzala a vida sexual é contada de forma muito aberta, sem pudores moralistas.

Para dar cores a esse novo Brasil, Freyre utilizou documentos até então negligenciados: consultou e citou diários, cartas, receitas de cozinha, livros de viagem, confissões à Inquisição, livros de modinhas e de poesias, jornais. Não admira que seus livros tenham ganhado novo sentido de leitura dos anos 80 para cá, com a perspectiva da história das mentalidades, da história do cotidiano, da micro-história.

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Últimos tempos

Na época da publicação de Casa-grande & Senzala Gilberto Freyre vai lecionar em Stanford, na Califórnia, Estados Unidos. De lá, ele atravessa o país e conhece o Novo México e o Arizona, que lhe lembraram a paisagem sertaneja, e o antigo sul dos EUA – Louisiana, Alabama, Mississípi, a Virgínia –, região monocultora e escravista como o seu Nordeste natal. Por comparação e contraste, as peças do quebra-cabeça formativo brasileiro começavam a se arrumar.

A tese da mestiçagem como fundamento do Brasil teve inegável ousadia em 1933. Mas em seguida, no contexto do governo de Getúlio Vargas, ela ganhou fôlego. Houve uma total sintonia entre o desejo de Vargas de centralizar o poder e derrotar as oligarquias regionais, com vistas a modernizar o Brasil, e a interpretação de Freyre para a mistura cultural brasileira – os dois estavam, de certa forma, em busca de sínteses unificadoras. Casa-grande & Senzala ainda tinha mais: ao dar sentido positivo à mestiçagem, abria caminho para outras misturas – já nos anos 30 o governo brasileiro oficialmente elimina símbolos estaduais e regionais, reprime os espaços culturais estrangeiros no Brasil e eleva o samba ao posto de ritmo oficial do país.

É mais um paradoxo: o libertário e sensual Gilberto Freyre, ex-exilado de Getúlio, levou água ao moinho do poder discricionário do Estado Novo. A verdade é que as relações do sociólogo com o poder nunca foram lineares. Em 1942 está na oposição a Getúlio, sendo preso e espancado (junto com seu pai). Apóia a candidatura de Eduardo Gomes e é quase ferido a bala num comício. Elege-se elege deputado constituinte e tem uma curta carreira parlamentar, pela UDN. É um período em que Freyre está no auge do prestígio: saudado em seu próprio país, recusa novo convite para dar aulas nos Estados Unidos e sua obra é traduzida no mundo todo. Recebeu 11 títulos de doutor honoris causa – sete em universidades no exterior, como Columbia, nos Estados Unidos, Oxford, na Inglatera, Münster, na Alemanha, e Sorbonne, na França).

Este raro caso de sociólogo de origem aristocrática mas antielitista, porém, entrará numa fase de baixa a partir de 1964. Gilberto Freyre não apenas apóia o golpe militar, como pede a cabeça do reitor da Universidade do Recife. Em 1972, em outro rasgo que mistura seu passado de ousadia libertária com um visionarismo de direita, escreve um projeto para a Arena (Aliança Renovadora Nacional), o partido de sustentação da ditadura, propondo políticas para a superação das diferenças raciais no Brasil, tendo como objetivo formar um povo “além-raça”, arremedo diluído das teses de um filósofo de sua predileção, o alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900). Na mesma época, apóia ostensivamente o ditador português Antônio Salazar e seu colonialismo na África, sob o argumento de que assim se salvava o lusotropicalismo, que, para eles, era uma civilização singular no contexto mundial.

Vento a favor

A súmula de seu pensamento não é fácil de formular – ele cultivava o paradoxo, lembra? Em todo caso, dá para arriscar: o Brasil tinha tido a felicidade de contar com a colonização portuguesa, disponível para a mestiçagem com negros e índios, isso fazendo seu máximo sentido na estrutura da fazenda açucareira patriarcal, que diferia muito do estilo conquistador dos bandeirantes, os portugueses ao sul, assim como diferia da civilização forjada pelos cavaleiros e pecuaristas, por exemplo, no Ceará.

Quando veio a Independência, o centro de gravidade da sociedade brasileira passa para a cidade, matéria examinada no livro Sobrados e Mucambos, em que enxerga a vida não mais como uma espécie de síntese, para a qual todos cooperam, tal como acontecia, segundo ele, na fazenda, mas como uma luta. Mais adiante, em Ordem e Progresso, terceiro volume de uma série concebida sob o título geral Introdução à História da Sociedade Patriarcal no Brasil, aquela sociedade composta sobre a base da família patriarcal irá ruir; daí o subtítulo “Processo de Desintegração das Sociedades Patriarcal e Semipatriarcal sob o Regime do Trabalho Livre”.

Interessado em preservar os traços de identidade regional de sua terra, desejava também a modernização. Mas não queria o modernismo à paulista, mas um que conciliasse patrimônio e vanguarda. Poderia ser chamado de nacionalista? Sim, desde que isso não colidisse com seu gosto cosmopolita. Antielitista, antimachista, anti-racionalista, libertário (em 1980, em entrevista à revista Playboy, admitiu uma experiência de homossexualidade na juventude), mas politicamente conservador e reacionário, sem por isso deixar de discordar da censura do regime militar. Tudo isso caberia numa descrição de sua obra e de sua vida.

Antropólogo em um país periférico, recebeu reconhecimento acadêmico nos quatro cantos do mundo. Teve, também, consagração popular talvez inexcedível no Brasil: sua principal obra, Casa-grande & Senzala, foi adaptada para cinema e teatro com música especialmente composta e. suprema glória para um sensual como ele, foi tema do enredo da escola de samba Mangueira no Carnaval de 1962. Podia querer mais? Dá até para perdoar mais um paradoxo: o velho senhor que havia sido um jovem protestante recebeu os sacramentos católicos na hora da morte. Ninguém que elogia a mistura cultural é de ferro. Muito menos ele, que se concebia – derradeiro paradoxo – como um anarquista construtivo.

Para saber mais

Obras do autor:

Casa-grande & Senzala, Rio de Janeiro, Record, 2000

Sobrados e Mucambos, Rio de Janeiro, Record, 2000

Ordem e Progresso, Rio de Janeiro, Record, 2000

Sobre Gilberto Freire:

Casa-grande, Senzala & Cia. – Roteiro e Diário, Joaquim Pedro de Andrade, Rio, Aeroplano, 2001

Guerra e Paz: “Casa-grande & Senzala” e a Obra de Gilberto Freyre nos Anos 30, Ricardo Benzaquen de Araújo, Rio, Editora 34, 1994

Gilberto Freyre de A a Z, Referências Essenciais à sua Vida e Obra, Edson Nery da Fonseca, Rio de Janeiro, Zé Mário Editor/Departamento Nacional do Livro

Fundação Biblioteca Nacional, 2002

Casa-grande & Senzala, Roberto Ventura, São Paulo, Publifolha, 2000

O Mistério do Samba, Hermano Vianna, Rio, Editora da UFRJ/Jorge Zahar Editor, 1995

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