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Hannah Arendt: “Toda dor pode ser suportada se sobre ela puder ser contada uma história”

Ela sobreviveu ao Holocausto, e queria entender como alguém podia ser capaz de atos tão monstruosos. Criou um conceito que se tornaria profundamente influente: a "banalidade do mal"

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 out 2019, 12h48 - Publicado em 29 out 2015, 13h28

Autora inspirada pelos acontecimentos que a rodeavam e pela sua própria experiência, Hannah acompanhou o julgamento de um nazista duas décadas depois de ela mesma ter escapado de um campo de concentração. O homem no banco dos réus, em Jerusalém, era Adolph Eichmann, responsável por ajudar a transportar milhares de judeus para a morte durante o Holocausto.

Hannah queria entender por que Eichmann fez coisas tão terríveis. Seus ensaios para a revista New Yorker revelavam que o réu era um homem comum que havia optado por não pensar sobre o que fazia. Não tinha ódio pelos judeus, nem a psicopatia de Hitler. Eichmann alegava que apenas cumpria ordens ao planejar como milhares de pessoas seriam levadas a campos de concentração.

A filósofa usou o termo “banalidade do mal” para descrever o que viu em Eichmann, expressão que não procurava rebaixar a gravidade dos crimes, mas aumentá-los. Sua conclusão era de que o mal não nasce do desejo de praticar o mal, mas da rendição das pessoas a falhas de julgamento, por vezes incentivadas por sistemas opressivos. Nada disso, é claro, exime o mal praticado.

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