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Diferenças entre inseminação artificial e fertilização in vitro

A inseminação artificial é usada quando a mulher tem um problema no colo do útero, e se coloca o espermatozóide diretamente na cavidade uterina da mulher. Na fertilização in vitro, a fecundação é feita fora do organismo. Essa técnica é usada por mulheres que fizeram ligamento de trompas.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h34 - Publicado em 30 nov 1994, 22h00

O que são inseminação artificial e a fertilização in vitro?
Como são feitas e para que casos são indicadas?
Quais são as chances de sucesso dessas técnicas?
Por que geralmente nascem gêmeos ou trigêmeos?


A inseminação artificial e a fertilização in vitro são formas diferentes de fecundação com acompanhamento médico. A inseminação artificial é usada quando a mulher tem um problema no colo do útero: a região possui anticorpos que matam os espermatozóides. É então coletado sêmen do homem e injetado na cavidade uterina da mulher, em uma região onde os anticorpos não estão mais presentes. Livres dos inimigos, os espermatozóides podem fecundar os óvulos. Essa técnica é usada também quando o homem tem poucos espermatozóides. O esperma é colhido e recebe um tratamento no laboratório para aumentar sua concentração. É depois depositado no útero da mulher.

Na fertilização in vitro, a fecundação é feita fora do organismo. Essa técnica é usada por mulheres que fizeram ligamento de trompas – uma cirurgia que evita a passagem do óvulo para o útero – e se arrependeram. A paciente recebe um tratamento para liberar mais de um óvulo por ciclo (o normal é apenas um). Esses óvulos são aspirados por uma agulha e colocados em meio de cultura com nutrientes. Os espermatozóides são depositados no mesmo recipiente. O óvulo, depois de fertilizado, vai para uma estufa onde começa a ocorrer a divisão celular e formar o embrião. Quando já existir entre oito e 16 células, o que leva cerca de 72 horas, o embrião é colocado no útero da mãe. Geralmente são implantados mais de um embrião para aumentar a chance de ocorrer a gravidez. Por isso é tão comum o nascimento de gêmeos ou trigêmeos. A fertilização in vitro é também usada em mulheres que, após a menopausa (quando não ovulam mais), decidem engravidar. Só que, nesse caso, o óvulo que vai ser fertilizado é doado por outra mulher. O óvulo da paciente é retirado, fertilizado e reimplantado diretamente no útero. Existem alguns casos em que o esperma pode ser colhido e guardado para fazer uma fertilização no futuro. Opta-se por essa alternativa quando o homem tem câncer de testículo e vai fazer radioterapia. A radiação impede a produção de espermatozóides. Antes que o paciente comece o tratamento, o esperma é colhido e armazenado.

Alguns homens que vão passar por vasectomia, cirurgia que os deixa estéreis, também decidem colher espermatozóides e congelar para usar mais tarde, caso decidam ter um filho. O esperma pode ser congelado por três anos. O sucesso das formas de fertilização com acompanhamento médico é de 30% em cada tentativa. “Essa é também a probabilidade que a mulher tem de engravidar em cada ciclo por meios naturais”, diz o ginecologista Thomaz R. Gollop, do Instituto de Medicina Fetal, em São Paulo.

A inseminação artificial é usada quando a mulher tem um problema no colo do útero, e se coloca o espermatozóide diretamente na cavidade uterina da mulher. Na fertilização in vitro, a fecundação é feita fora do organismo. Essa técnica é usada por mulheres que fizeram ligamento de trompas.

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