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Excesso de peso matou 4 milhões de pessoas em um ano

A prevalência da obesidade dobrou desde 1980 em pelo menos 70 países, trazendo impactos sérios para a saúde global

Por Ana Luísa Moraes, de Saúde
14 jun 2017, 12h28

Aproximadamente 30% da população mundial está acima do peso — desses, 600 milhões de adultos e 150 milhões de crianças têm índice de massa corporal (IMC) acima de 30, o que acusa obesidade. Mas mesmo quem está abaixo desse valor deve se preocupar: das 4 milhões de mortes atribuídas ao excesso de gordura em 2015, quase 40% ocorreram entre sujeitos com IMC entre 25 e 30, considerado apenas como sobrepeso.

Os dados, que fazem parte de um novo levantamento da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, revelam “uma crescente e perturbadora crise de saúde pública global”, como definem os autores da investigação. A avaliação é significativa porque incluiu 195 países e territórios – e os resultados foram obtidos ao longo de 35 anos de observação.

Os cientistas analisaram inúmeros relatórios sobre a relação da obesidade com variadas disfunções. Além disso, basearam-se em outro grande estudo que verificou o impacto de mais de 300 doenças ao redor do globo.

“As pessoas que ignoram o aumento de peso fazem isso por conta e risco: risco de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e outras condições que ameaçam a vida”, diz Christopher Murray, um dos autores da pesquisa. E, mais do que a longevidade, cabe ressaltar a qualidade de vida. Segundo o levantamento, em 2015 a soma de anos vividos com alguma consequência considerável do excesso de peso — de câncer a hipertensão — entre a população mundial chegou a incríveis 120 milhões.

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A maior taxa de obesidade entre crianças e jovens é a dos Estados Unidos, com quase 13%. Em adultos, o país campeão nesse quesito é o Egito, com alarmantes 35%. Ao total, 2,2 bilhões de indivíduos no planeta enfrentam problemas com a balança, e o novo documento só reforça que o excesso de peso é uma das questões de saúde pública mais desafiadoras da atualidade.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Saúde

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