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Intolerância ao glúten está relacionada ao estilo de vida da mãe

Mais de 1 milhão de brasileiros sofrem com o problema. Agora, pesquisadores da Universidade de Umeå, na Suécia, mostram que antes mesmo de nascer podemos estar condenados a ter doença celíaca

Por Ana Luísa Fernandes
Atualizado em 8 mar 2024, 11h38 - Publicado em 10 nov 2015, 15h45

O número de crianças portadoras de doença celíaca, que gera intolerância ao glúten, tem aumentado. Pesquisadores suecos investigaram em um novo estudo quais fatores relacionados ao estilo de vida, principalmente da mãe, poderiam ter a ver com esse crescimento. Os resultados ligaram os casos com cesáreas, infecções urinárias durante a gravidez e local de nascimento dos bebês.

De acordo com Fredinah Namatovu, um dos pesquisadores, “isso pode indicar que esses fatores contribuem para o desenvolvimento de microorganismos patogênicos desfavoráveis durante o início da vida – um fator associado ao desenvolvimento da doença celíaca“. Isso quer dizer que a doença está relacionada com a alteração do microbioma humano, ou as bactérias que vivem dentro de nós. O parto por cesariana, por exemplo, impede que o bebê receba microorganismos importantes do canal vaginal materno. Algumas ações que visam a prevenção da doença se apoiam nas campanhas que promovem o parto normal e a redução do uso de antibióticos.

O estudo também apontou que a exposição a infecções virais também é um fator de risco. Os cientistas observaram que crianças nascidas no sul da Suécia tinham um risco maior de desenvolver a doença. Namatovu explica: “Entre os médicos suecos sabe-se que as epidemias anuais do vírus sincicial respiratório (VSR) normalmente começam no sul e depois de espalham para o norte, o que aumenta a força da hipótese das infecções virais”.

 
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