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Pulseira detecta nível de insulina dos diabéticos – e injeta remédio se for necessário

O dispositivo funciona automaticamente, é super resistente e a injeção é tão micro que não causa dor

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 nov 2016, 19h11 - Publicado em 28 mar 2016, 17h30

Há anos, os cientistas vêm tentando desenvolver formas menos invasivas e mais convenientes para as pessoas monitorarem a glicemia – o nível de açúcar no sangue. Foi com esse objetivo que um grupo de pesquisadores do Institute for Basic Science, de Seul, criou uma pulseira capaz de checar essa concentração de glicose, de aplicar a medicação quando necessário e, além disso, de gravar os dados para que a pessoa possa acompanhar a variação do açúcar no sangue ao longo de vários dias.

Funciona assim: a pulseira tem alguns sensores que percebem mudanças na temperatura da pele e no pH do suor do usuário, sinais que indicam uma alta na glicose. O dispositivo também tem micro agulhas que ficam protegidas por uma camada mais fina. Em situação de glicemia alterada, pequenos filamentos são aquecidos e derretem essa camada, liberando as agulhas que injetam um medicamento antidiabético na pessoa, a Metformina – droga que facilita a absorção da glicose pelas células, diminuindo sua concentração na corrente sanguínea. Essas agulhas são tão fininhas que as picadas são quase imperceptíveis.

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O dispositivo é feito de grafeno, um material extremamente forte e flexível à base de carbono. Essa composição faz com que a pulseira seja super fina e confortável e, ao mesmo tempo, tão resistente quanto o diamante. O grafeno também conduz a eletricidade 100 vezes mais do que o silício, que é a matéria prima da maioria dos chips de computador. Ainda não há informações sobre o custo dessas pulseiras.

O aparelho foi testado em ratos com diabetes e em dois homens adultos que também tinham a doença, e os resultados foram satisfatórios – ou seja, a concentração de açúcar no sangue foi controlada com sucesso pela pulseira. Mas antes que os cientistas possam continuar os testes em humanos, alguns problemas precisam ser resolvidos: em dias de muito calor, por exemplo, os sensores do dispositivo podem ser enganados. Outra complicação é que a dose de Metformina que é liberada precisa ser exata para cada pessoa, e isso ainda não foi acertado. Os estudos vão continuar até que esses ajustes sejam feitos, mas os cientistas estão otimistas: é um passo importante para facilitar a vida de quem sofre com diabetes, e evitar que elas precisem tomar injeções de insulina todos os dias, por exemplo.  

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