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Faltam 3 minutos para o Apocalipse, dizem cientistas

Simbólico "Relógio do Apocalipse" é adiantado para 23h57. Horário é o mais crítico em mais de 30 anos.

Por Marcos Candido
Atualizado em 31 out 2016, 19h03 - Publicado em 27 jan 2016, 13h30

Cientistas da Bulletin of the Atomic Sciences adiantaram o simbólico “Relógio do Apocalipse” para 23h57. Quanto mais próximo da meia-noite, mais perto estamos da extinção da humanidade. O horário é um dos mais críticos de todos os tempos, igualando 1984, quando se temia uma possível guerra nuclear causada pela Guerra Fria.

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Há mais de um motivo para justificar o novo horário, mas a manutenção e a produção de armas nucleares ainda é o fator mais propício a nos levar ao fim definitivo.

O boletim aponta que, apesar de o Ocidente dar atenção apenas às movimentações nucleares da Coréia do Norte e do Irã, outras 20 nações possuem capacidade, ou intenção, de construir material bélico nuclear. Até o Brasil, suspeito de tentar elaborar uma arma nuclear em 2010, é citado na avaliação. “Enquanto armas nucleares forem tratadas como formas legítimas de segurança nacional, toda a humanidade permanecerá sob o risco da tecnologia mais perigosa que existe na face da Terra”, diagnostica o órgão.

Apesar de países emergentes no ramo nuclear serem uma preocupação, o comunicado também mira em velhos conhecidos. Rússia, Estados Unidos, França, e Reino Unido continuam a modernizar seus arsenais nucleares, mesmo sem qualquer justificativa. Além disso, esses países apresentam novas formas de tecnologia para fins militares, principalmente de espionagem.

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Outro risco apontado pelo Bulletin são as mudanças climáticas. O órgão alerta sobre o clima desde 2007 (quando o relógio batia a sete minutos para meia noite), mas acredita que os esforços de líderes mundiais foram ineficazes desde então. “Tudo o que foi feito até agora se mostrou insuficiente para frear o aquecimento global”, diz o novo manifesto. Na última semana, pesquisadores da Nasa e Noaa (a agência americana de oceanos e atmosfera) afirmaram que 2015 foi o ano mais quente da história – e a previsão é que 2016 seja ainda mais quente.

O “Relógio do Apocalipse” foi idealizado em 1947 como um símbolo para alertar a sociedade sobre uma possível catástrofe nuclear. Naquela época, com o mundo recém-saído da Segunda Guerra e dois anos após os bombardeios nucleares contra Hiroshima e Nagazaki, o relógio marcava sete minutos para a meia-noite. Até hoje, foram 22 ajustes.  O horário 23h57 já havia sido marcado em 1949, quando a URSS testou sua primeira bomba atômica. Em 1953, quando Estados Unidos e União Soviética fizeram os primeiros testes com bombas de hidrogênio, o relógio chegou a 23h58, o mais tarde que já foi registrado. Com o fim da Guerra Fria, o relógio se distanciou da meia-noite, adiantando-se para 23:43 em 1991. Mas, de lá para cá, com a disseminação de arsenais nucleares por países cada vez menos confiáveis e o aprofundamento das mudanças climáticas, ele só andou para frente. 

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