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Suécia ganha ‘linha de emergência’ contra machismo no trabalho

A ideia é aconselhar mulheres e homens sobre como agir em casos específicos de sexismo

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 nov 2016, 15h43

No bar, um grupo de pessoas está conversando sobre Star Wars. Uma das mulheres está explicando uma teoria bacana que leu na internet, mas é subitamente interrompida por um amigo homem, que começa a falar sobre a mesma teoria, quase com as mesmas palavras, sem sequer deixar que a menina termine a linha de raciocínio.

A situação acima, conhecida como “mansplaining” (algo como “homexplica” em português), acontece sempre que um homem se sente no direito de explicar algo para uma mulher como se ela fosse incapaz de compreender sozinha – ou quando ele a interrompe, impedindo que ela fale por si mesma. Por ser algo sutil e frequentemente encarado como frescura de quem reclama, o mansplaining é muito comum na vida das mulheres no mundo afora.

O "mansplaining" explicado pela Super
O “mansplaining” explicado pela SUPER ()

A Suécia é um dos países com maior igualdade de gênero em termos de trabalho e, mesmo assim, não está a salvo desse tipo de sexismo entre funcionários. Sabendo disso, a Unionen (a maior união de trabalhadores da Suécia) resolveu oferecer às mulheres uma ajuda especial: uma linha telefônica criada para aconselhar as vítimas do mansplaining. E, também, para dar conselhos anti sexistas para os homens.

Funciona assim: das 10 da manhã às 4 da tarde, é possível telefonar, de forma anônima, para o número da Unionen e receber conselhos de 20 profissionais diferentes (homens e mulheres), todos suecos e estudiosos de questões de gênero. Embora combater o mansplaining seja o objetivo principal da campanha, o grupo de especialistas também conversa sobre outros problemas ligadas ao sexismo, como a sensação de ser subestimada só por ser mulher ou o assédio sexual.

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LEIA: Quadrinhos: um dia na vida de… uma mulher

Por enquanto, o “disque machismo” já recebeu quase 300 ligações – quase metade feitas por homens querendo descobrir se o próprio comportamento tem sido machista ou ofensivo de alguma forma. Isso, além de bacana, é o principal foco da Unionen: em uma nota à imprensa, a união disse que “a intenção [da linha] é incentivar o interesse e o debate, e não transformar os homens em vilões”.

A linha, porém, é temporária: é parte de uma campanha de uma semana para trazer mais atenção ao machismo no ambiente de trabalho. Além do número, as pessoas podem acompanhar a campanha pelo Facebook e Instagram, onde a Unionen posta pequenos quadrinhos e desenhos alertando sobre o sexismo no dia a dia.

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