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Este super HD pode durar 13 bilhões de anos – e já se mostrou indestrutível

A invenção deve durar mais do que a própria humanidade.

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 nov 2016, 19h10 - Publicado em 18 fev 2016, 19h45

Alguns documentos são importantes demais para corrermos o risco de que sejam destruídos. Se ficarmos sem nenhuma cópia da Declaração dos Direitos Humanos, por exemplo, as questões humanitárias seriam ainda mais complicadas do que atualmente. Agora, o que pesquisadores da universidade de Southampton, na Inglaterra, estão afirmando é que podemos ficar despreocupados. Se depender deles, esses registros vão durar mais do que a própria humanidade.

Os cientistas criaram o que chamam de 5D, um mini-disco do tamanho de uma moeda que consegue armazenar 360 terabytes. O produto é tão resistente que os envolvidos no projeto ainda não conseguiram determinar quanto tempo duraria para o objeto parar de funcionar em condições normais. Mesmo que você tente estragar a mídia, colocando o CD em um ambiente à 190°C, a invenção conseguiria suportar essa situação por 13,8 bilhões de anos (mais do que o triplo da idade do nosso planeta). Para conseguir queimar a moeda – formada por nanoestrutras de quartzo fundido -, só mesmo em uma temperatura superior à 1.000 °C.

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O nome da novidade não é à toa: para conseguir tamanho armazenamento e resistência, os cientistas envolvidos no projeto afirmam que tiveram de usar não três, mas cinco dimensões. Além das tradicionais, diâmetro, largura e profundidade, a leitura dos dados também analisa a forma e a velocidade com que lasers emitidos por leitores entram dentro da moeda.

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Entre os documentos eternizados até agora estão a Bíblia, Óptica (livro escrito por Isaac Newton), a Magna Carta e a já citada Declaração dos Direitos Humanos. “É emocionante pensarmos que criamos uma tecnologia para preservar documentos e informações que podem ser armazenadas no espaço para futuras gerações. Essa tecnologia pode servir como uma última evidência de nossa civilização: tudo que aprendemos não será esquecido”, afirmou em comunicado Peter Kazansky, professor da Universidade e responsável pelo projeto.

O próximo passo é que o produto chegue às prateleiras. A equipe do projeto atualmente está buscando parceiros para que a ideia seja comerciável.

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