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Existem outros universos?

Como as distâncias no espaço tendem ao infinito, há quem tenha como certa a existência de mundos exatamente iguais ao nosso.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h38 - Publicado em 31 ago 2003, 22h00

Reinaldo José Lopes

Se a idéia de uma pessoa com o mesmo nome que o seu, vivendo num planeta chamado Terra e lendo um especial da Super neste mesmo momento é um pouco perturbadora, há quem diga que isso não passa de uma certeza matemática: a uma distância de 10 elevado a 1028 metros daqui, provavelmente existe um outro você – já que, depois de uma certa região do espaço muito distante, a probabilidade é que todos os arranjos possíveis de moléculas e coisas comecem a se repetir em padrões idênticos. Tal distância está muito além dos objetos visíveis mais distantes de nós, que estão a cerca de 4 vezes 1026 metros.

UNIVERS-BEBÊS

Alguém poderia dizer, com alguma razão, que um ponto não está em outro universo somente por que se encontra a uma distância quase infinita do observador. Mas há idéias ainda mais malucas à vista, que vão além da mera probabilidade para a verdadeira criação de Universos a partir dos buracos negros. É a tese dos universos-bebês, desenvolvidas pelo físico britânico Stephen Hawking. Basicamente, a teoria sugere que, ao engolir de maneira irreversível a matéria e a energia que ultrapassam seu horizonte de eventos, um buraco negro pode criar uma região totalmente separada do resto do universo.

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Flutuações quânticas (do mesmo tipo das que criaram o nosso universo no começo) poderiam causar um “sacolejo” nessa região dos buracos negros, iniciando um novo Big Bang e novos universos. De um jeito ou de outro, no entanto, o contato com o novo universo permaneceria impossível: “A idéia de sexo entre universos parece impossível”, diz o físico norte-americano Lee Smolin, do Perimeter Institute, no Canadá. “Uma vez que essas grandes regiões se formam, elas ficam desconectadas causalmente de todas as outras, exceto as suas ancestrais e descendentes”. Se o nosso próprio cosmo nasceu assim, um jeito de testar a hipótese seria examinar as ondas gravitacionais do momento do Big Bang – que teriam sobrado do universo anterior.

 

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