Holografia comestível
A empresa norte-americana Dimensional Foods Corporation anunciou a criação das primeiras imagens holográficas comestíveis.
Comer um chocolate em formato de coelho, na Páscoa, não é novidade. Espantoso mesmo é ver a imagem tridimensional de um coelhinho gravada no doce, e além de tudo comê-la. Quarenta e quatro anos depois de o físico húngaro Dennis Gabor inventar a técnica da holografia, na Inglaterra, a empresa americana Dimensional Foods Corporation anuncia a criação das primeiras imagens holográficas comestíveis. Utilizado um processo inédito, figuras em terceira dimensão são estampadas diretamente na superfície de biscoitos, chocolates e produtos farmacêuticos, sem modificar seus sabores ou texturas característicos.
Em camadas microscópicas na superfície dos alimentos -1 ou 2 mícrons de profundidade -, modelam-se as minúsculas formas irregulares que vão gerar, a partir da difração da luz, cores vivas e a sensação de figuras em movimento. Esses hologramas não acrescentam nenhum aditivo aos ingredientes do produto, tornando – se imperceptíveis ao paladar. “Será a maior transformação dos métodos existentes para colorir e decorar alimentos”, diz Eric Begleiter, inventor das holografias nos produtos comestíveis.