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Pokémon Go era uma pegadinha de primeiro de abril

Como uma zueirinha inocente do Google inspirou o jogo de celular mais viciante de todos os tempos

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h02 - Publicado em 12 jul 2016, 14h45

Sair para caçar pokémons é um sonho antigo de toda uma geração. Com o Pokémon Go, esse sonho virou realidade (ou melhor, jogo): lançado na semana passada, o joguinho para smartphones usa o GPS para “localizar” pokémons nas ruas, em estabelecimentos e nos parques das cidades. Se capturar os bichinhos parece bom demais para ser verdade, saiba que o jogo já foi uma das maiores pegadinhas de primeiro de abril do Google. 

Em 31 de março 2014, o Google Maps lançou o Pokémon Challenge, um aplicativo para iPhone a Android que juntava a localização em GPS do Google Maps com um jogo de captura dos monstrinhos, que é exatamente como o Pokémon Go funciona. No final do dia seguinte, o Google admitiu a pegadinha e tirou o aplicativo de circulação – apenas alguns sortudos que haviam capturado mais de 5 pokémons puderam jogar o Challenge por mais uma semana. E a brincadeira acabou. 

LEIA: Pokémon Go já é uma febre, mas talvez a humanidade não esteja pronta para o game

Mas, dois anos depois, coisa ficou séria – e o responsável foi um cara chamado John Hanke, que criou a base de funcionamento do Google Earth, em 2004. Hanke começou a se especializar cada vez mais em mapeamento e em geolocalização, e, em 2010, criou a Niantic, uma empresa de desenvolvimento de software focada em jogos de realidade aumentada que usam os smartphones como plataforma. 

A primeira experiência da Niantic foi um jogo chamado Ingress, que tinha a mesma premissa que o Pokémon Go: os jogadores usavam seus celulares para encontrar portais espalhados pela cidade – nas ruas,  em prédios públicos e em monumentos. O jogo transformava 200 países em potenciais cenários de jogo, e foi baixado por 14 milhões de pessoas.

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Quando Hanke viu a pegadinha do Google, em 2014, achou que poderia tranformá-la em realidade. Ele conversou com Satoru Iwata, o finado presidente da Nintendo, e ele adorou – afinal, a companhia sempre se esforçou para criar jogos que fizessem as pessoas saírem de casa e se exercitarem, como o Nintendo Wii e algumas versões mais antigas dos jogos de Pokémon. Com a ajuda do Google Maps e da Nintendo, a Niantic conseguiu o apoio que precisava para desenvolver o Pokémon Go.

Por enquanto, o jogo só está disponível nos Estados Unidos, na Nova Zelandia e na Austrália, e deve ser lançado na Europa essa semana. Ainda não é previsão de quando os bichinhos vão poder ser capturados por aqui, embora a Nintendo diga que o aplicativo estará disponível ~em breve~ na América Latina. Esperemos.

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