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Ventos geram 42% da energia produzida na Dinamarca

Até 2020, espera-se que pelo menos 50% da energia do país venha dos ventos

Por Ana Luísa Fernandes
Atualizado em 4 nov 2016, 19h09 - Publicado em 26 jan 2016, 15h45

Em 2015, a Dinamarca bateu o recorde de geração de energia eólica: 42% da eletricidade produzida. Tudo bem que 2015 foi um ano especialmente cheio de ventanias no país, mas, desde 2008, a produção das turbinas aumenta a cada ano. Em 2014, um ano em que os ventos foram considerados normais, o total foi de 39,1%. Ou seja: o sistema parece estar funcionando.

O mais impressionante é que, durante 60 dias do ano, algumas regiões do oeste do país foram capazes de produzir mais energia éolica do que conseguiam consumir. Em um dia de julho, com rajadas particularmente fortes, a Dinamarca produziu 140% da sua demanda elétrica só com as turbinas eólicas. O excesso (de energia, não de vento) foi vendido para a Alemanha, Noruega e Suécia. No dia 2 de setembro, o país operou com todas as centrais de energia desligadas, usando energia eólica, de painéis solares e de outras fontes renováveis, importadas dos vizinhos.

Tudo isso foi realizado enquanto duas de suas principais fazendas eólicas estavam desligadas, devido a problemas técnicos. Se elas estivessem funcionando, o número total poderia pular de 42% para 43,5%.

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“Esperamos que a Dinamarca sirva como exemplo para outros países, mostrando que é possível ter políticas verdes ambiciosas, com alta proporção de energia eólica e outras fontes renováveis, e ainda ter alta segurança de abastecimento e preços competitivos em eletricidade.”, disse o ministro da energia do país, Lars Christian Lilleholt.

Mas isso não quer dizer que todas as casas dinamarquesas foram abastecidas com energia eólica. A energia produzida é trocada e vendida entre os países: Alemanha, Suécia e Noruega compram da Dinamarca, que compra de volta energia nuclear da Suécia, solar da Alemanha e hidrelétrica da Noruega. Esse sistema permite que o país tenha mais segurança enegética durante dia e noite. Confiar em uma só fonte é arriscado.

Além disso, a distribuição das turbinas é desigual, com a maioria localizada no oeste dinamarquês. Isso não tira o mérito do país, que está cada vez mais próximo de atingir a meta de produzir 50% de toda a sua energia com a força dos ventos.

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