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Mundo supera um milhão de mortes pela Covid-19

Número foi registrado na noite do último domingo (27). Países europeus voltaram a impor medidas de bloqueio para conter segunda onda da doença.

Por Carolina Fioratti
Atualizado em 28 set 2020, 17h09 - Publicado em 28 set 2020, 17h07

Há nove meses, um vírus desconhecido começava a se alastrar pela cidade de Wuhan, na China. Hoje, mais de um milhão de pessoas ao redor do mundo perderam a vida por conta dele. No último domingo (27), às 19h30 (horário de Brasília), as mortes registradas pelo coronavírus chegavam a marca de 1.000.009, enquanto os casos já superavam 33 milhões. Os dados foram divulgados pela agência de notícias francesa AFP.

No momento, os Estados Unidos ocupam o posto de país mais afetado pela doença, seguido por Índia e Brasil. No início de setembro, a Índia ocupava o terceiro lugar neste ranking, mas agora já está próxima de desbancar os EUA, tendo cerca de seis milhões de infecções confirmadas contra as mais de sete milhões do país norte-americano. 

A pandemia foi declarada no dia 11 de março, quando mais de 100 países já haviam sido afetados pelo Sars-CoV-2. Na época, o continente europeu era o mais afetado, onde foram impostas restrições extremas de isolamento social. Quase sete meses depois, diversos países já reabriram seus comércios e escolas como forma de voltar a “normalidade”, mesmo que sob o uso de máscaras e restrição da aproximação entre as pessoas.

Mas isso não deve durar muito. O Reino Unido, por exemplo, está enfrentando sua segunda onda de Covid-19. Nesta segunda-feira (28), o governo britânico voltou a restringir encontros em bares, pubs e restaurantes no nordeste da Inglaterra após um aumento dos casos na região. Aqueles que descumprirem a regra ficarão sujeitos a uma multa de 200 libras, o equivalente a 1.446 reais. França e Espanha também estão enfrentando um novo aumento de casos. O ministro da saúde do segundo país pediu o fechamento das cidades que ultrapassarem os 500 casos por cada 100 mil pessoas. 

Israel é outro que está tentando conter a segunda onda. O país entrou novamente em lockdown no dia 18 de setembro, imposto o fechamento de escolas, shoppings, restaurantes e outros estabelecimentos. O primeiro período de restrições e fechamento das fronteiras ocorreu entre março e abril, quando o país viu o número de casos e mortes caírem. Desde julho, os casos vêm aumentando novamente por lá. Israel conta agora com cerca de 25 mil casos de Covid-19 para cada um milhão de habitantes. Já o Brasil conta com 22 mil casos para cada um milhão. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) deixou o alerta que, caso não sejam tomadas medidas para evitar a propagação do vírus, o número poderá alcançar os dois milhões. Além disso, os dados divulgados atualmente podem não representar a realidade, já que há muita subnotificação. A quantidade de mortos e infectados pelo novo coronavírus pode ser muito maior do que os números mostram. 

A pandemia de Covid-19 não tem previsão de fim. Atualmente, nove vacinas estão mas fases finais de teste clínico, rumo à aprovação. Por outro lado, não é possível dizer ainda se alguma delas será eficaz ou quando serão distribuídas. Com os países relaxando seus bloqueios para tentar evitar uma quebra na economia, cabe à população continuar mantendo o isolamento social quando possível, usar máscaras e higienizar corretamente as mãos.

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