Estudiosos e teóricos da cor
Isaac Newton 1643‑1727
Johan Goethe 1749‑1832
Albert Munsell 1858‑1918
Wassily Kandinsky 1866‑1896
Johanes Itten 1888‑1967
Josef Albers 1888‑1976
Haald Kuppers 1921
Apresentado por Suvinil
Por Natália Chagas | ABRIL BRANDED CONTENT
Imagine a sensação de dormir e acordar no universo das cores.
É nessa viagem que convidamos você a embarcar agora mesmo.
Seja bem-vindo!
Feche os olhos e imagine uma cena que te faz bem. Provavelmente, essa paisagem é colorida. Talvez tenha uma cor forte ou vários tons pastel. A verdade é que, quando você pensa em coisas boas, normalmente pensa em cor. Não é para menos. A cor, na verdade, está em tudo: na natureza, nos alimentos, nas roupas que usamos, na decoração que escolhemos para a nossa casa inteira ou para aquele cantinho especial. E é exatamente por isso que, ao deixar a imaginação ir além, alguns vão pensar na sua cor preferida, enquanto outros vão lembrar do último pôr do sol. De forma menos poética, é possível explicar as cores de maneira direta: uma percepção visual provocada pela ação de um feixe de fótons sobre células da retina; ou mais prática – o mundo é composto de coisas com cor e ponto-final.
E você, já parou para pensar o que é a cor e por que ela existe?
Muitos cientistas, artistas e curiosos já estudaram as cores. O estudo mais antigo é do filósofo grego Aristóteles, que disse que a cor era uma propriedade dos objetos, pois, da mesma forma que eles têm um peso, uma textura, um material, eles também têm cores próprias. Mas de onde elas vêm? Em 1810, o escritor alemão Johann Goethe foi além e publicou a Teoria das Cores, na qual investigava o que constitui as cores e qual o efeito delas sobre o ser humano.
Para entender melhor o que as cores realmente causam na gente e de onde elas vêm, podemos citar o querido Isaac Newton, que, no século 17, observou que um prisma era capaz de dividir um feixe de luz em sete cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
E os estudos não pararam nunca. De forma resumida, podemos concluir que as cores são faixas de ondas possíveis de serem vistas por nós, humanos, e é o comprimento dessas faixas que define sua cor. Logo, a cor não existe de maneira tangível, ou seja, a cor é apenas uma sensação produzida pelo olho.
Se a cor é uma sensação, podemos pensar em maneiras de enxergá-la. Uma delas é através da incidência do raio de luz. Ou seja, a luz emitida por objetos. Para entender melhor, é só pensar no seu celular, na sua TV ou em luzes naturais como o sol que entra pela sua janela e muda completamente as cores da sua sala ou do seu quarto de manhã.
Diante disso, chegamos a um ponto que muitos já conhecem: a divisão de cores entre primárias, secundárias e terciárias.
Vermelho, amarelo e azul.
Essas são as cores que não podem ser decompostas em outras cores, mas, combinadas entre si, criam diversos outros tons!
Para falar em cores primárias, vamos pensar em três elementos fundamentais: uma pessoa, um objeto e luz. Apesar de a luz branca ser normalmente encarada como “sem cor”, na realidade ela contém todas as cores do espectro visível. Quando a luz branca atinge um objeto, ele absorve algumas cores e reflete outras; somente as cores refletidas contribuem para a interpretação da cor feita pelo observador. Em outras palavras, a cor que enxergamos nada mais é do que aquela que não foi absorvida pelo objeto.
Saiba que praticamente todas as cores visíveis podem ser produzidas utilizando-se alguma mistura de cores primárias, adicionando luz a um fundo preto ou usando tinta e pigmentos para, de maneira mais assertiva, bloquear a luz branca e começar a criar as milhares de cores que conhecemos.
E é agora que o assunto fica ainda mais interessante. Para combinar uma roupa, decorar a casa ou pintar um quadro, precisamos de muito mais do que sete cores, mas, mesmo assim, elas continuam sendo essenciais, afinal, todas as outras que existem são provenientes da mistura das cores primárias. Quando combinamos duas cores primárias, chegamos a uma cor secundária e, ao juntarmos uma cor secundária com uma primária, adquirimos uma cor terciária. E, a partir disso, conseguimos brincar com matiz, saturação e brilho das cores. Você sabe o que esse trio quer dizer? Então use a ferramenta que criamos e divirta-se!
Matiz: nada mais é do que o nome dado à cor de uma superfície e qual a nossa percepção da luz refletida nela. Por exemplo: existem diversos tons de amarelo, os mais escuros, mais claros, luminosos, intensos ou desbotados. O que muda entre os tons é a luminosidade, quantidade de cor branca ou preta na mistura. De uma maneira ou de outra, todos eles pertencem ao matiz amarelo.
Brilho ou luminosidade: a luz é formada por minúsculas partículas elementares denominadas fótons. A luminosidade de uma cor é proporcional ao número de fótons da luz que a superfície reflete ou emite. Dependendo da quantidade de luz, a cor fica mais clara (com muito branco) ou mais escura (com muito preto).
Saturação: é ela que define o grau de pureza da cor, ou seja, o máximo que uma cor pode conter nela mesma. As cores, quando mescladas com branco ou cinza, por exemplo, ficam com pouca saturação. Misturadas com outras cores, já não são mais originalmente o que eram e mudam, inclusive, sua luminosidade. Para conseguir cores pouco saturadas, é só mesclá-las com suas cores complementares. Se quiser um tom saturado, deixe a cor sem mistura alguma.
A maioria das pessoas já ouviu falar em círculo cromático. Em uma busca simples no Google, é possível encontrar uma infinidade de opções para essa ferramenta, que nada mais é do que um instrumento para facilitar a combinação de cores, encontrando maneiras de harmonizá-las, contrastá-las e, claro, se divertir.
No círculo cromático, é possível acrescentar cores complementares que ocupam posições inversas no círculo e que, magicamente, combinam perfeitamente juntas. Outra maneira de criar, ousar e se divertir é harmonizar cores de formas diferentes.
– Viva o monocromático: a prática utiliza a mesma cor com diferentes saturações e luminosidades.
– Analogia neles: você escolhe uma cor primária para ser a protagonista e duas outras que estão próximas para os detalhes.
– Parceira perfeita: você escolhe uma cor qualquer, e a cor oposta a ela será seu par. Um exemplo claro: usar uma cor quente e outra fria.
– Três não é demais: escolhem-se três cores que possuem a mesma distância entre si. Simples assim.
– Cores neutras: para complementar a aula, não se esqueça das cores neutras, que são o branco, o preto e os inúmeros tons de cinza.
Depois de tudo isso, podemos chegar à poesia, afinal, a cor influencia nosso estado de espírito e tem o poder de transmitir sensações. É só pensar, por exemplo, no que chamamos de cores quentes. Vermelho, laranja e amarelo causam quais sensações e lembranças? Pois é. Paixão, calor, verão, não é mesmo?
Da mesma forma, associamos o frio, a chuva e a água, a cores mais frias, como o azul e o roxo. Além disso, na nossa cultura, diversas cores são associadas a sentimentos e coisas:
Agora, quando você coloca luz nessas mesmas cores, as sensações que elas transmitem mudam completamente. Imagine um vermelho cheio de luz, ou seja, quase rosa? A cor, em vez de transmitir paixão, passa uma sensação de tranquilidade e harmonia.
O mesmo acontece com o verde-bandeira, o amarelo-ouro e tantas outras: quando iluminados, os tons passam uma sensação de segurança e paz.
Agora, imagine pegar todo esse conhecimento e aplicar no dia a dia. Parece complicado, né? Afinal, quando pensamos na roupa que vamos vestir ou na parede que vamos pintar para decorar nosso quarto, muitas vezes, por medo ou insegurança, optamos por tons neutros e discretos. Mas não precisa ser sempre assim. Com as referências corretas e um caminho traçado, essas escolhas podem ser mais divertidas e muito mais ousadas. O primeiro passo é entender o que você quer e do que você gosta. Por exemplo: para mudar a cor da sua sala, quais são seus objetivos principais? Garantir um ambiente tranquilo, confortável ou iluminado? Qual é a sua cor preferida? Qual cor vai combinar melhor com os seus móveis? Tendo essas respostas, a busca por referências fica mais fácil e você começa a ter mais segurança para escolher a cor certa para sua decoração.
Composta por todos os cinza acromáticos, é considerada a paleta mais neutra, ideal para ressaltar ambientes em contrastes com outras cores mais intensas ou para compor todo o seu ambiente e deixá-lo muito mais elegante.
As cores mais claras do leque trazem em si o poder de refletir luz e deixar os espaços mais iluminados e amplos. Transmitem calma para o ambiente e, por ter uma leve pigmentação, pontuam cor com baixíssima intensidade no ambiente.
Luminosas e mais coloridas, essa família traz nuances atenuadas das cores que proporcionam ambientes tranquilos e que exalam doçura e leveza.
A alta concentração de cor dessa família é capaz de injetar energia em um ambiente inteiro ou ressaltar um canto ou superfície. Ideais para transmitir ousadia e alegria a qualquer lugar.
Mais escuras, as cores dessa família atribuem um caráter aconchegante até mesmo aos matizes mais vibrantes. Ousadas, mas sóbrias, pincelam uma personalidade única em qualquer espaço.
Atemporal e clássica, a família traz tons que chamam atenção na medida certa e garantem um visual que agrada a todos.
Por trás de cada escolha, existem diferentes perfis, estilos, jeitos, dinâmicas, medos e desejos. Para você sair do comum e se abrir para novas possibilidades, a Suvinil quer tornar o processo de escolha de uma cor para pintar muito mais intuitivo, fácil e personalizado. Pensando nisso, a marca organizou o seu leque de cores, com mais de 2 000 tons, em famílias divididas por luminosidade, aspecto visual e sensações.
Com essa nova maneira de escolher cor, a Suvinil leva em consideração o que você deseja, qual sensação quer passar e o que quer sentir quando olhar para sua nova parede colorida. Se você está buscando um ambiente mais agitado, pode procurar a sua cor dentro da família de intensas e vibrantes, que trazem a sensação de energia e felicidade. Se pretende organizar aquele canto da leitura e criatividade, pode investir em tons da família de acentuadas e acolhedoras, que garantem sobriedade com um toque de ousadia. Ao lado, a nova maneira de escolher cores! Escolha sua paleta preferida para saber mais sobre ela.
Sabendo que as cores podem sempre nos surpreender, pense rápido: qual cor você escolheria para mudar radicalmente a decoração da sua casa? A resposta continua difícil, certo? Afinal, com tantas opções disponíveis, é desafiador definir qual caminho seguir. Por isso, a Suvinil reduz esse leque de opções e elege as cores que serão tendência no próximo ano. Essa seleção de cores representa a forma como as pessoas se sentem e se comportam em determinada época. Os tons de 2021 traduzem as necessidades e os desejos de hoje, tendo em vista um futuro otimista. Ao todo são 38 cores divididas em três paletas: Resgate, Consciência e Conexão. Cada paleta possui diferentes matizes que, em sintonia com o agora, vão ao encontro das diversas preferências, sensações e histórias das pessoas. É realmente uma curadoria prontinha pra você explorar, diferentes conceitos em que você pode embarcar e combinações certeiras para você encontrar e pintar.
Meia-Luz foi a cor eleita como cor do ano 2021, tendo como inspiração o pôr do sol: aquele momento mágico que é dia e noite e nos faz refletir sobre o céu e Terra, o real e virtual, o antes e o depois. Meia-Luz representa lugar entre mundos. O último tom da paleta dos rosa, antes de passar aos lilás, carrega em si a vibração de ambos. Com caráter mutável, ele representa nossa essência: não somos apenas uma coisa, não sabemos para onde vamos, mas sabemos que queremos ser felizes. Em qualquer cômodo, a cor de 2021 da Suvinil nos faz contemplar o agora e refletir que podemos carregar nossos sonhos para onde quer que andemos, dentro ou fora de casa.
Dê o play e mergulhe ainda mais fundo nesse universo