Nem só de Mona Lisa viveu Da Vinci. O pintor renascentista era também um grande engenheiro. Veja algumas das engenhocas encontradas em seu caderno de esboços.
Da Vinci possui uma ligação inusitada com o verão. Entre seus vários projetos célebres (como o de um tanque de guerra e o de “robôs” analógicos) estão algumas criações que têm tudo a ver com as férias.
Este equipamento é um primo desengonçado do stand up paddle. Bastaria um par de sapatos especiais cheios de ar e duas varetas com círculos nas pontas para o usuário caminhar sobre as águas.
O renascentista queria descobrir o segredo dos pássaros. Para isso, desenvolveu um modelo de asas inspirado em morcegos. Dentro de uma grande argola, ficaria encaixado o corpo do piloto. E ele usaria estribos para batê-las.
O aparato em questão tem formato cônico e um sistema de armações de madeira para reforço, que serviria também como ponto de apoio para o usuário. O problema estava em seu tamanho, aparentemente pequeno demais para sustentar um ser humano no ar.
Em 2000, o paraquedista Adrian Nicholas saltou de 3 mil metros de altitude com um paraquedas igual ao projetado por Da Vinci. O salto foi um sucesso, mas Nicholas preferiu abrir um paraquedas convencional quando estava próximo do pouso para evitar riscos.
À primeira vista, o traje lembra uma roupa de aviador do começo do século 20. Feita de couro, ela cobriria o corpo todo do mergulhador, incluindo jaqueta, calças e uma máscara com um par de visores...
… Os esboços mostram longos tubos flexíveis que saem da máscara e se prendem a flutuadores feitos de cortiça. Eles ficariam boiando, permitindo que as pontas dos tubos ficassem permanentemente expostas ao ar lá em cima.
Em 2003, a mergulhadora Jacquie Cozens experimentou o equipamento. Primeiro, em uma piscina. Depois, nas águas de Veneza. Funcionou, mas as variações de profundidade tornavam a experiência difícil e dolorosa. E faltou um fole para bombear ar no interior do traje.
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