Em 2022, alguns satélites enviados ao espaço poderão colaborar com previsões meteorológicas e estudos sobre mudanças climáticas.
As previsões meteorológicas podem diminuir o estrago causado por ciclones tropicais – e a missão Tropics foi planejada tendo isso em vista. Ela promete fornecer dados com mais frequência do que os satélites meteorológicos atuais.
A missão prevê o lançamento de seis minissatélites, chamados CubeSats, que viajarão em pares ao redor do planeta. Eles farão medições de micro-ondas, precipitação, temperatura e umidade de tempestades.
Esta missão promete aumentar nosso conhecimento sobre… poeira. Você não leu errado: partículas de poeira mineral, que vêm principalmente de regiões desérticas e são transportadas pelo vento, são parte importante do clima da Terra.
Além de afetar a qualidade do ar e a saúde das pessoas, a poeira influencia diretamente na temperatura da atmosfera. Partículas de minerais mais escuros (como ferro) absorvem mais calor proveniente do Sol e aquecem o ambiente que ocupam.
A luz refletida pelas partículas de poeira depende da composição mineral. A EMIT vai investigar a poeira na atmosfera e, assim, poderá estimar sua composição e origem.
Atualmente, dois satélites JPSS fornecem dados que colaboram com sistemas de previsão do tempo. A Nasa pretende lançar um terceiro em 2022 – e outros três posteriormente.
Os satélites circulam o planeta do Polo Norte ao Sul, fazendo medições sobre a temperatura e a umidade da atmosfera, além das temperaturas do oceano. A JPSS informa sobre fenômenos climáticos diversos, como inundações, poluição ou incêndios florestais.
Esta missão é uma parceria da Nasa com a agência espacial francesa Centre National d'Etudes Spatiales. Ela promete ajudar os cientistas a calcular a quantidade de água que os oceanos, lagos e rios da Terra contêm.
A SWOT se baseia em um satélite que vai refletir pulsos de radar em superfícies de água e receber os sinais de retorno. A partir dessas medições, cientistas vão calcular a altura da água e rastrear mudanças no nível dos mares ou no fluxo de rios, por exemplo.
A ideia é que a missão ajude na compreensão dos efeitos das mudanças climáticas nas águas do planeta, além de entender a capacidade dos oceanos de absorver calor e os gases do efeito estufa.
super.abril.com.br
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