A maioria dos filmes dá de ombros para as restrições que a ciência faz sobre viagens no tempo. Conheça exemplos que fogem à regra.
Em um futuro próximo, as mudanças climáticas transformaram o planeta em um lugar inóspito, com colheitas mal sucedidas. Então, o piloto Cooper ganha uma missão da Nasa: encontrar outro planeta habitável, viajando através de um buraco de minhoca.
A equipe de efeitos especiais representou um buraco de minhoca com a ajuda de Kip Thorne, Prêmio Nobel de Física de 2017. O filme mostra como o tempo, distocido pela gravidade, passa diferente para astronautas próximos a um buraco negro.
Às vezes, Henry viaja no tempo – totalmente sem querer. Ele topa com uma desconhecida que diz ser amiga dele há anos. Tão amiga que, no futuro, os dois estão casados. Mas Henry só a conheceria depois, numa viagem ao passado.
A maioria dos filmes de viagem no tempo se baseia no erro de que o passado é mutável. Uma obra que obedecesse à Teoria da Relatividade mostraria que passado e futuro são inalteráveis. “Te Amarei Para Sempre” faz isso.
Um ataque terrorista causa a explosão de um trem. Com uma tecnologia secreta do governo, um militar se torna capaz de reviver incessantemente os últimos minutos de vida de um dos passageiros para desvendar o crime – e antecipar o próximo ataque.
Se você gosta dos limites da ciência, vá na fé. O filme imagina uma aplicação prática para a hipótese de universos paralelos – e é um dos melhores já feitos sobre o tema.
Evan descobre que consegue voltar à infância, mantendo sua mentalidade de adulto. Então, tenta apagar seus traumas, mas, cada vez que muda alguma coisa, gera uma consequência que implica em outra… E gente que ele ama acaba se dando mal.
O filme é uma aula sobre a Teoria do Caos. Este ramo da ciência descreve reações em cadeia proporcionadas por minúsculas alterações que evoluem para grandes mudanças progressivas. É como um efeito dominó, mas com variáveis imprevisíveis.
Phil Connors é um repórter que vai, a contragosto, cobrir o festival do Dia da Marmota na pequena cidade de Punxsutawney, Pensilvânia. Após uma nevasca, ele fica preso por lá – e passa a reviver o mesmo dia para sempre.
O filme é uma comédia romântica, mas também um tratado filosófico. Explora a ideia do filósofo alemão Nietzsche de que somos prisioneiros de um ciclo repetitivo: a vida de hoje é a mesma de ontem, e será igual à de amanhã. Melhor aceitar – e aproveitar.
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