Baixo orçamento e muita criatividade. Essa é a receita para filmes feitos quase exclusivamente em um só lugar. Conheça alguns exemplos.
Para provar que são capazes de cometer o crime perfeito, dois homens estrangulam um amigo e escondem o cadáver. Dirigido por Alfred Hitchcock, quase todas as cenas acontecem em um apartamento – no que parece ser um único plano-sequência, sem cortes.
Outro clássico de Hitchcock. Um fotógrafo (James Stewart) quebra a perna e passa a acompanhar a vida dos vizinhos pela janela – até suspeitar de um assassinato.
Em uma sala, 12 jurados debatem um caso de assassinato. A decisão deve ser unânime, mas um deles não quer condenar o réu. Dos 96 minutos de filme, apenas três se passam em outros cenários.
Sentados em torno de uma mesa de restaurante, dois amigos, um ator e um diretor teatral, discutem sobre a vida e a arte. Gravado em um hotel abandonado, custou apenas US$ 1,2 milhão em valores atuais.
Apesar de contar a história de uma pequena cidade fictícia dos EUA, todo o filme de Lars von Trier se passa em um palco, com riscos no chão para delimitar as casas, como numa peça de teatro. E convence.
Sequestrado por terroristas, Paul (Ryan Reynolds) acorda dentro de um caixão, apenas com um celular e um isqueiro. Todos os 94 minutos acontecem ali dentro – mesmo assim, o filme é ótimo.
Gravado em oito noites, mostra Ivan (Tom Hardy) em uma viagem de carro. Ele precisa ligar para sua mulher para falar sobre uma traição. Outros atores, como Tom Holland e Olivia Colman, participam apenas com suas vozes.
super.abril.com.br
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