Você tem cada vez mais coisas para fazer e mal consegue dar conta de todas elas? Conheça estratégias clássicas e inovadoras para sair do atoleiro.
No séc. 18, Benjamin Franklin, político e inventor americano, defendia que cada pessoa entendesse o que era valioso na sua vida para se planejar. Sua fama ajudou a popularizar o gerenciamento de tempo numa sociedade que começava a se interessar por eficiência.
Para o americano Hyrum Smith, tarefas urgentes tendem a tomar o lugar das importantes – o segredo seria listar e distribuir ambas ao longo do dia. Em 1984, ele criou uma agenda especial para isso: o Franklin Planner, em homenagem a Benjamin Franklin.
Em 1989, Stephen Covey escreveu Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes. Um deles é “bote as primeiras coisas primeiro”: devemos cuidar das tarefas importantes e urgentes, depois das importantes, mas não urgentes. O resto fica para depois.
Para o consultor David Allen, a mente deve estar livre para sermos produtivos. Ele criou um método com cinco passos: capturar (anotar tarefas), esclarecer (analisar o que foi listado), organizar (hierarquizar deveres), refletir (revisar o programa) e fazer.
Christian Barbosa criou um software que ajuda a gerir o tempo. Com o programa, ele desenvolveu um método de cinco etapas: entenda o que importa para você; trace metas de curto a longo prazo; planeje a semana; invista na organização e execute suas tarefas.
O autor Rory Vaden propõe que, primeiro, você avalie se a tarefa pode ser eliminada. Caso contrário, verifique se há como automatizá-la ou passá-la a alguém. Se não, confira se é algo que pode ficar para depois. Se é urgente, chegou mesmo a hora de fazer a tarefa.
O designer Ryder Carroll criou o bullet journal: uma agenda customizada pelo usuário, que pode ser refeita a qualquer momento. As instruções estão disponíveis em bulletjournal.com, mas você pode se inspirar na comunidade de usuários e adaptar a seu gosto.
Timothy Ferriss, autor do best-seller “Trabalhe 4 Horas por Semana”, tem uma proposta que exige uma renda considerável. Ele defende que se automatize o que for possível no trabalho. O que restar ficaria por conta de assistentes contratados para as tarefas maçantes.
O método Agile tem quatro regras:
1) deixe os planos para lá se uma boa sugestão inesperada surgir; 2) reduza a burocracia para dar atenção ao resultado; 3) priorize colaborações em vez de negociações e entregas; 4) seja flexível e readapte planos.
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