A gente não garante que dá certo, mas não custa tentar.
Existe um fenômeno chamado “efeito de mera exposição”: quanto mais você se acostuma com a presença de alguma coisa, mais tende a gostar dela.
As pessoas veem em você os adjetivos que você atribui a elas. Mas quem só elogia passa por falso: estudos mostram que morder primeiro e depois assoprar é melhor.
É óbvio: a chance de alguém aceitar um pedido de amizade no Facebook é de 80% quando o autor do convite têm mais de 10 amigos em comum com o convidado.
A psicóloga Amy Cuddy, de Harvard, descobriu que exibir suas habilidades até é bom para gerar admiração – mas só depois de algum tempo, quando a confiança do outro já está conquistada.
Um experimento exibiu vídeos de pessoas respondendo questionários. Os voluntários se sentiram mais atraídos por quem acertava as perguntas – mas derrubava um copo de café no final.
Não é só impressão: dezenas de experimentos mostram que gostamos mais – e lembramos melhor das feições – de pessoas sorridentes.
A lógica é simples: se você contar para a pessoa algum segredo sobre você, ela se sente especial – e cria uma simpatia por você. Segredos são uma forma de poder.
É o chamado "efeito Rosenthal": se você considera uma pessoa chata, acaba agindo com ela de um jeito mais defensivo – o que faz ela te achar um idiota. Mas a atitude oposta gera uma bola de neve de positividade.
super.abril.com.br
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