O Abaporu, de Tarsila do Amaral, faz parte do acervo permanente do Museu de Arte Latinoamericana de Buenos Aires. Assim como o quadro brasileiro, outras pinturas famosas não estão nos seus países de origem. Confira algumas.
Vamos começar com a obra mais famosa do mundo. O próprio Da Vinci levou o quadro da Itália para a França em 1516, quando foi convidado para trabalhar na corte do rei Francisco I da França.
O quadro passou pelo Palácio de Versalhes, pelos aposentos de Napoleão Bonaparte e foi roubado em 1911 – o que deixou a Monalisa super famosa. Hoje, essa obra de valor inestimável possui uma proteção de vidro blindado no Museu do Louvre.
O gênio espanhol fez o quadro em Paris, em 1931, e expôs a pintura em uma mostra importante de Nova York no ano seguinte. Em 1934, o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) ganhou a obra de um doador anônimo.
Em 1881, o artista retratou as filhas do banqueiro Louis Raphael Cahen d'Anvers, em Paris. A pintura está no Museu de Arte de São Paulo (MASP) desde 1952, quando foi comprada por Assis Chateubriand, empresário e fundador do museu.
O pintor belga ainda instiga estudiosos com obra que diz “Isso não é um cachimbo” (mas inclui a pintura de um cachimbo). Hoje, ela está nos Estados Unidos, no Museu de Arte do Condado de Los Angeles (LACMA).
O pintor holandês fez o quadro em 1889, quando estava no hospital psiquiátrico Saint-Paul-de-Mausole, na França. A pintura ficou em coleção privada até ser adquirida pelo MoMA em 1941. Hoje faz parte do acervo permanente do museu nova-iorquino.
O quadro foi encomendado por um colecionador russo, com quem o pintor francês tinha uma longa parceria. Após algumas desavenças, a obra pintada foi para a Rússia e, hoje, está no museu Hermitage, em São Petersburgo.
Mas há outra obra com o mesmo nome. É que Matisse fez duas pinturas, entre 1909 e 1910 – a primeira serviu de estudo para a segunda. Enquanto “A Dança” final está na Rússia, a original foi doada ao MoMA pelo empresário e político Nelson Rockefeller.
Na década de 1950, a sede da ONU seria inaugurada em Nova York, e a organização convidou os países a enviar obras de arte para o prédio. O Brasil escolheu o paulista Cândido Portinari – que nunca chegou a ver o seu trabalho em Nova York.
Portinari levou quatro anos para fazer os dois painéis de 14 x 10 m de tamanho cada. Em 1956, a obra apareceu em uma cerimônia no Rio de Janeiro que contou com o presidente Juscelino Kubitschek. No ano seguinte, foi para a sede da ONU.
Em 1907, o pintor espanhol passou nove meses concluindo a obra, que é uma das mais importantes de sua carreira. Hoje, ela está exposta (adivinha) no MoMA, em Nova York.
super.abril.com.br
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