a origem de
8 superstições
populares

As superstições existem desde que o homem se entende por homem. Embora não haja comprovação científica de que funcionem, crendices de todo o tipo resistem até hoje. Confira como surgiram algumas das superstições mais populares do mundo. 

 a origem de 
 8 superstições 
 populares 

Os antigos gregos refletiam sua imagem em uma tigela com água para saber seu destino. Se o recipiente caísse e quebrasse, a pessoa morreria ou teria dias ruins pela frente. Os romanos acrescentaram a duração de sete anos, tempo de cada ciclo da vida.

 1. quebrar espelho 
 dá azar 

Quando os primeiros espelhos de vidro surgiram, ainda na Idade Média, a superstição passou também a ter função econômica: como eram objetos muito caros, os empregados eram avisados de que quebrá-los dava azar.

 cuidado nunca 
 é demais 

Acredita-se que os primeiros a usar o trevo de quatro folhas como talismã tenham sido os druidas, antigos sacerdotes celtas, no primeiro milênio a.C.: quem tivesse uma dessas plantinhas conseguiria enxergar demônios na floresta – e, assim, escapar deles. 

 2. trevo da sorte 

O poder do trevo viria de sua raridade na natureza — em geral ele tem apenas três folhas. Além disso, o quatro era tido como um número importante: são quatro as estações do ano, os pontos cardeais e as fases da Lua. 

 raridade numérica 

Uma hipótese diz que a origem está na associação do dogma cristão da Santíssima Trindade e o triângulo formado pela sombra de uma escada em uma parede. Passar debaixo da escada seria como profanar o triângulo sagrado, um pecado gravíssimo.

 3. não passar 
 embaixo da escada 

Outra teoria diz que a crença surgiu na Europa medieval. Invasores encostavam escadas nos muros para invadir as fortalezas, e a principal defesa era derramar óleo fervendo sobre os inimigos. Quem estivesse embaixo da escada podia ser atingido. 

 cuidado com 
 a cabeça 

Para um historiador romano do século 1, a crença de que suas orelhas esquentam quando falam mal de você viria de um “mercúrio universal”, que permitiria que as palavras chegassem aos seus ouvidos, mesmo à distância.

 4. orelhas quentes 

Por causa dos hábitos noturnos, os gatos eram associados às forças ocultas na Idade Média: para muitos, eles seriam bruxas disfarçadas. Os bichanos eram tão mal vistos que, no século 15, estavam na lista dos perseguidos pela Inquisição.

 5. gato preto 
 dá azar 

Antigamente, em Roma, pássaros voando à esquerda eram sinal de mau agouro. No cristianismo, os eleitos de Deus permaneciam à sua direita. Com o tempo, começar o dia com o pé direito virou sinônimo de boa sorte.

 6. levantar com 
 o pé direito 

Essa forma de espantar o azar já existia entre  indígenas do continente americano. O hábito vem da crença de que as árvores eram a morada dos deuses: sempre que alguma culpa os afligia, batiam no tronco para pedir perdão.

 7. bater na madeira 

Outra possível origem para a superstição liga-se aos druidas, os sacerdotes celtas, que davam suas batidas nos troncos para afugentar os maus espíritos. Eles acreditavam que as árvores mandavam os demônios de volta às profundezas. 

 prisão botânica 

A má fama da data está ligada a dois mitos nórdicos. Um deles conta que Loki, o deus do mal, entrou na morada dos deuses (onde rolava um banquete para 12 divindades), e matou o amado deus Balder. A partir daí, o número 13 virou sinônimo de desgraça. 

 8. sexta-feira treze 

Segundo outro mito, quando os nórdicos se converteram ao cristianismo, a deusa do amor, Friga, foi transformada em bruxa e exilada. Como vingança, ela se reunia às sextas-feiras com mais 11 bruxas e o próprio demônio (ao todo, 13 participante) para amaldiçoar os homens.

 bruxaria 

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