As 5 mortes mais estúpidas da Antiguidade 

Pancada de tartaruga na cabeça. Afogamento em roupas. Suicídio em vulcão. Algumas personalidades sabem sair da vida e entrar para a história em grande estilo. Se liga nesse ranking com as cinco mortes mais estúpidas da Antiguidade.

As 5 mortes mais estúpidas da Antiguidade 

O primeiro da lista é o dramaturgo grego Ésquilo, que morreu em 456 antes de Cristo. De acordo com o livro História Natural, do naturalista romano Plínio, o Velho, Ésquilo morreu por causa de uma ave que estava atrás de comida.

Ésquilo

Uma águia (ou um abutre, dependendo da fonte), teria agarrado uma tartaruga pro almoço, mas não conseguia quebrar o seu casco de jeito nenhum. A solução foi levar o bichinho até o alto e soltá-lo, para que a carapaça rachasse com o impacto. 

A tartaruga caiu bem na cabeça de Ésquilo. E pior: ele estava dando um rolê ao ar livre justamente para fugir de uma profecia que dizia que um teto desabaria sob a sua cabeça. Não tente ser mais esperto que o Oráculo. 

O próximo da lista é o rei Candaules, que governou a Lídia entre 735 a 718 a.C. Candaules era um cara bem convencido. Tinha certeza que sua esposa era a mulher mais bonita do mundo – e queria que todos pensassem a mesma coisa.

Candaules

Certo dia, ele teria convocado Giges, seu criado mais fiel, e o desafiado a espiar a esposa sem roupas, para que ele finalmente acreditasse em sua palavra. Giges se escondeu atrás de uma porta e ficou ali, observando a mulher se despir.

Só que ela percebeu, ficou brava e deu um ultimato ao criado: para sair ileso dessa trairagem e preservar a honra dela, Giges deveria matar o rei – ou então se matar. Resultado: Giges passou a faca no amo, assumiu o trono e ainda casou com a viúva.

O filósofo grego Empédocles tinha delírios de grandeza. Na esperança de se tornar um deus, ele teria decidido simplesmente pular no vulcão Etna, na Sicília.

Empédocles

Algumas versões dizem na verdade que ele queria era dar um golpe, e fazer a população acreditar em seu papo de ser imortal. Uma outra versão da lenda conta que só de sacanagem, o vulcão decidiu cuspir de volta uma das sandálias, revelando toda a lorota do filósofo.

Seja como for, em 2006, um vulcão submarino na costa da Sicília recebeu o nome de Empédocles. Bom, pelo menos agora ele foi imortalizado.

O quarto lugar da lista é o legislador Draco, um cara com fama de impiedoso e que morreu, veja só, por excesso de carinho.

Draco

Em 620 antes de Cristo, Draco visitou um teatro na ilha grega de Egina. Chegando lá, seus apoiadores o receberam com uma revoada de chapéus, capas e outros itens de vestimenta. Era uma demonstração típica de respeito, como uma salva de palmas.

O problema é que foram tantas roupas e tecidos que Draco foi engolido – e acabou morrendo sufocado. 

Em quinto lugar está Qin Shi Huang, o primeiro líder da China unificada, que reinou entre 247 e 220 a.C. 

Qin Shi Huang

No fim da vida, Qin embarcou numa jornada para encontrar o "elixir da vida eterna". Ele contratou uma equipe de médicos e alquimistas particulares. Após muitas discussões e experimentos, eles concluíram que a receita ideal para a imortalidade era tomar pílulas de mercúrio. 

É claro que ele acabou intoxicado pelo metal e bateu as botas. O pior é que isso era algo até relativamente comum na China: muitas pessoas ricas morreram envenenadas por substâncias químicas que, na cabeça dos alquimistas, seriam benéficas. 

super.abril.com.br

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