Quem tem um gato dentro de casa sabe: a simples missão de fazer carinho no bichano pode ser um desafio. Nem sempre os gatos são sociáveis conosco, e a ciência explica o porquê.
Os gatos só viraram amigos dos humanos há 4 mil anos, o que é muito pouco na escala de tempo da evolução. Os cachorros, por exemplo, tiveram vários milênios a mais de convívio com humanos.
Pouco mudou no DNA do gato doméstico e de seu ancestral mais próximo, o gato selvagem da África. Em muitos aspectos, os bichanos ainda pensam como animais silvestres.
Os felinos são animais solitários e reservados, que tendem a evitar interações muito íntimas. Por causa disso, a chave para um bom relacionamento é deixar que os gatos tomem a iniciativa.
É difícil conter a vontade de agarrar o animal, mas pesquisas apontam que o esforço compensa. As interações entre gatos e humanos duram mais quando são os pets que as iniciam.
Não é uma regra, mas a maioria dos felinos gosta de receber carinho embaixo das orelhas. As regiões sob o queixo
e ao redor das bochechas também
são boas pedidas.
Cuidado: o carinho na barriga, nas costas e na base do rabo costuma incomodar o animal.
Quando o gato está com o rabo levantado e se movendo lentamente, ronronando e afofando você com as patinhas, é porque as carícias estão agradando.
Já pelos eriçados, esquiva constante e agitação são indícios que o carinho está, na verdade, irritando.
O mais importante é observar seu amigo, entender e respeitar seus limites. Dessa forma, tanto você quanto o bichano poderão desfrutar de momentos agradáveis.
super.abril.com.br
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