Caldos, geleias, bolinhos, chips, chás… Tudo isso pode ser feito com o que costuma ir para o lixo.
Quando fizer comida em um dia, já imagine maneiras de reutilizar os restos nas próximas refeições.
O arroz que sobra pode virar bolinho,
e um resto de frango pode ser desfiado no arroz. Feijão excedente vira
tutu ou sopa. Legumes ficam ótimos
em tortas. Não tenha preconceitos:
restaurantes fazem isso.
Algumas coisas que vão para o lixo podem render improvisos bem gostosos. Ferver casca de abacaxi dá um chá e tanto. Cascas de batata e cenoura assadas ou fritas viram chips crocantes. Folhas de beterraba ou cenoura rendem boas saladas.
Talos de espinafre e brócolis podem ir no arroz ou nos ovos mexidos. Já os de salsa e cebolinha podem servir de “cama” para assados – agregam sabor e evitam que a carne queime em contato com a assadeira.
Sabe o tabletinho de caldo Knorr? Faça-o do zero. Basta cozinhar lentamente, em fogo baixo, ossos e aparas de carne ou talos e cascas de vegetais. Quanto mais a água evaporar, mais concentrado o resultado.
Frutas maduras – ou praticamente estragadas – viram ótimas geleias e doces. Mesmo a banana de casca mais preta pode ser salva no fogo com açúcar e limão. Uma opção criativa é fazer chutneys: compotas indianas agridoces e picantes que acompanham carnes e pães.
Eles podem virar rabanada, pudim ou torradinha para salada e sopa (croûton). Muito duro? Asse um pouco e rale ou passe no processador. Voilà: farinha de rosca caseira.
As sobras podem rechear coxinhas ou sanduíches. Requentar esses restos desfiados na frigideira em vez do micro-ondas deixa a pele crocante e atenua o gosto de frango amanhecido.
A casca dura em volta de queijos como parmesão ou gruyére não é muito mastigável, mas fervê-la com o molho dá um gostinho bacana. E a casca roxa do gouda é comestível – não precisa tirar.
Ervas e temperinhos sobressalentes podem render uma manteiga ou maionese temperadas e verdinhas – iguais àquelas de hamburgueria. Os talos você põe no caldo.
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