Acha que não é para você? Não sabe por onde começar? É muito caro? A gente te dá o caminho das pedras.
...é reconhecer que você não está 100% – e tudo bem. O psicólogo é um profissional da saúde, e procurá-lo não é sinal de fraqueza. Pelo contrário: terapia é um exercício de autoconhecimento, indicado para qualquer um que quer melhorar sua saúde mental.
Peça indicações de amigos que já fizeram terapia, mas não atire no escuro: veja o LinkedIn ou o currículo Lattes do seu profissional para saber se ele é qualificado. Procure ler sobre as várias abordagens: terapia cognitiva-comportamental, psicanálise etc.
O psicólogo explica sobre o sigilo das informações e o funcionamento das consultas. No mais, é um bate-papo, no qual o terapeuta pergunta sobre a sua vida e os motivos que o levaram a procurá-lo. Vale fazer uma lista de tópicos para não ficar paralisado.
Pode demorar para estabelecer uma boa relação com o terapeuta. Se isso não ocorrer, tente outros até achar um que se encaixe com você. E não se dê alta antes da hora: mesmo que suas queixas iniciais passem, fale com o profissional antes de interromper o tratamento.
Planos de saúde cobrem algo entre 12 e 40 sessões anuais conforme os critérios em que se enquadra o paciente. É possível solicitar reembolso total ou parcial caso o psicólogo não seja credenciado.
Faculdades de psicologia possuem clínicas onde os alunos atendem sob orientação. Costuma haver fila de espera, mas as consultas são gratuitas (ou custam um valor simbólico).
Programas de pós-graduação também oferecem serviços similares de atendimento solidário, que seguem a especialidade da instituição (terapia junguiana, existencial-fenomenológica etc.).
Por fim, vários profissionais dedicam parte da sua carga de trabalho para consultas pro bono ou a valores sociais, mais em conta. Se sua renda é baixa, converse sobre essa possibilidade.
super.abril.com.br
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