Aprenda a reconhecer os sintomas e as melhores técnicas para mantê-los na rédea curta.
Eles são agudos, de curta duração, podem acontecer com qualquer um e variam de pessoa para pessoa. Falta de ar, formigamento nas mãos, tremores, dor no peito, medo intenso e irracional de morrer são alguns deles.
A raiz da questão está na preocupação excessiva com o futuro (e nos problemas que podem vir a acontecer). Por isso, uma recomendação é aprender mindfulness, técnica de meditação com foco no presente.
Os exercícios de mindfulness se baseiam no controle da respiração e em observações sensoriais para entrar em estado de atenção plena. Um deles é a “respiração quadrada” (passe para o próximo story).
Imagine um quadrado e use-o para te guiar (como na imagem): do ponto A ao ponto B, inspire por quatro segundos. Do B para o C, segure por mais quatro. De C para D, expire. Por fim, segure novamente. Repita o processo por pelo menos um minuto.
A técnica 5-4-3-2-1 também ajuda a focar no presente. Basta pensar em cinco coisas que você pode ver; quatro que dá para tocar; três, ouvir; duas, cheirar e uma que dê para sentir o gosto.
Faça terapia. Ela não vai livrá-lo completamente da ansiedade (que é uma herança evolutiva). Mas pode identificar quais são os gatilhos que provocam os seus ataques. Sabendo o que te aflige, fica mais fácil melhorar o autocontrole.
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) defende que nossa percepção de mundo explica os problemas emocionais. É a mais indicada para tratar ansiedade generalizada.
Marina Kleinschmidt Leal Santos, doutoranda em Psicologia Clínica na USP (e que nos ajudou a montar este manual), indica o app Insight Timer. Ele possui vídeos de meditação guiada com técnicas de mindfulness.
super.abril.com.br
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