Está sem grana para chamar um profissional? Não sabe por onde começar? Com planejamento, dá para fazer coisas bem legais.
Em apês pequenos, esqueça “sala de jantar”, “sala de TV”, etc. Pense em verbos: o que você fará em cada ambiente? Comer? Trabalhar? Relaxar? Assim é mais fácil direcionar as compras.
Toda casa tem três níveis: chão, paredes e teto. Parece simples, mas ter isso em mente ajuda a otimizar o uso do cômodo. O espaço morto em cima da porta, por exemplo, pode abrigar uma estante de livros.
Seguindo essa ideia, o vaso de plantas não precisa ficar no chão: eles ficam bonitos quando pendurados na parede ou no teto. Ajuda a liberar espaço.
Mapeie a iluminação natural que entra na casa. Isso evita que você monte uma escrivaninha, por exemplo, em um ângulo em que o Sol pega nos olhos.
Invista em luzes indiretas, que vêm de luminárias e abajures. No teto, spots de trilho permitem que você mude a direção das lâmpadas.
Lâmpadas amareladas (3.000 K) são mais aconchegantes. As brancas (6.000 K) cansam os olhos, mas são ideais para tarefas manuais, que exigem precisão, como se maquiar.
Alterne paredes neutras com cores fortes. Ou faça faixas – cujos contornos você pode delimitar com fita crepe. Nos quartos, vá de tons pastel, que são mais relaxantes.
Para aprender a combinar cores e tons, estude o círculo cromático. Com ele, dá para saber algumas combinações, como cores análogas (lado a lado) e complementares (opostas).
Por higiene, devem ser claros. Mas um teto colorido ou uma plantinha dão um tchan. Prateleiras pequenas e caixas ajudam a manter a organização.
Não adianta comprar uma peça bonitinha feita com matéria-prima ruim. Se sua intenção é que os móveis durem, invista em madeira para valer – corra de MDF.
Tenha a planta-baixa da casa salva no celular, e ande por aí com uma trena na bolsa. Assim, se você vir uma peça legal em uma loja, já saberá logo de cara se ela cabe.
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