Não tem mágica, só física: é preciso diminuir a resistência do ar, o atrito com o solo e respeitar as leis da mecânica clássica. Veja como.
Para economizar nas ladeiras, acelere antes do início do aclive para não pisar forte no meio do caminho. Nas descidas, desça engrenado. Ao contrário do que se diz, é mais econômico (e seguro) que o ponto morto.
Andar com o vidro aberto não é uma boa – ainda mais na estrada. Acima dos 80 km/h, a entrada de ar aumenta a resistência aerodinâmica. Em velocidade constante, o acréscimo de consumo chega a 10%.
Quanto mais pesado o veículo, mais energia você gasta para acelerar: cada 50 kg a mais equivalem a 1% de aumento no consumo.
A dica também vale para as bagagens e objetos que vão no rack do teto: ao aumentar a área frontal, você reduz a aerodinâmica do carro. Só use se for realmente necessário.
Você pode gastar até 17,8% mais combustível se estiver com os pneus murchos. Motivo: a área da roda em contato com o asfalto fica maior, o que aumenta a resistência ao rolamento.
Cheque a calibragem dos pneus sempre que for abastecer. Os modelos de baixa resistência ao rolamento, chamados de "verdes", gastam até 10% menos combustível.
Na estrada, mais de 50% da energia gasta para mover o veículo é usada na superação do arrasto aerodinâmico. Ao meter o pé no acelerador, você aumenta a resistência aerodinâmica e de deslocamento. Carros entre 90 e 120 km/h tendem a consumir até 30% mais combustível.
Evite arrancadas e freadas bruscas. Isso exige mais do motor. Sempre que possível, passe para a marcha mais alta: a marcha errada aumenta o consumo em 30%.
super.abril.com.br
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