como escolher
vinho?

Dá para comprar uma boa garrafa sem gastar uma fortuna. Basta prestar atenção em alguns detalhes do rótulo. Confira.

 como escolher 
 vinho? 

Leve em conta o teor de açúcar. No Brasil, os secos têm até 4 gramas de açúcar por litro (g/l); meio secos, entre 4 e 25 g/l; doces, acima de 25 g/l. 

 o básico 

Os vinhos finos são feitos com as da espécie Vitis vinifera, de origem europeia, que geram bebidas com aromas e sabores mais complexos que os vinhos de mesa (que, no Brasil, costumam ser produzidos com a Vitis labrusca, de origem norte-americana).

 considere o tipo 
 de uva 

Existem selos que atestam a procedência dos vinhos. É uma garantia de que o produto seguiu as regras de produção de determinada região – e um indício de qualidade. 

 de olho 
 nos rótulos 

Cada país tem as suas normas de classificação. Procure por siglas como DOC (Denominação de Origem Controlada, em vários idiomas) e IGP (Indicação Geográfica Protegida).

 depende do lugar 

A maior parte dos vinhos dos mercados não foi feita para envelhecer. Atente-se à safra: para vinhos brancos e rosés, o ideal é que ela seja de, no máximo, três anos; para os tintos, cinco. Garrafas caras com décadas de idade são exceções, e não são para iniciantes.

 a idade 

Pergunte ao vendedor quais rótulos costumam vender bem – se o vinho tem bastante saída, significa que é reposto com frequência. Até porque as condições de armazenamento importam: calor ou incidência de luz em excesso influenciam no sabor da bebida. 

 fresco e arejado 

Vale decorar as principais regrinhas do mundo da harmonização. A intensidade dos sabores deve se equiparar: comidas leves pedem vinhos leves; comidas pesadas, vinhos encorpados. Vinhos rosé e tintos leves são coringas – combinam com quase tudo.

 guie-se pela 
 comida 

Bebidas mais ácidas vão bem com pratos gordurosos; frutadas combinam com massas e outros carboidratos. Para refeições apimentadas, evite espumantes e vinhos com alto teor alcoólico – eles potencializam a capsaicina, substância responsável pela ardência.

 bico de sommelier 

Não se deixe enganar pelo “Reservado” escrito no rótulo. É só um vinho bem básico, elaborado em larga escala. Os melhores tendem a ser os “Reserva”.

 a elite? 

A tampa de rosca é um ótimo vedante, assim como a rolha – mas, não raro, costuma-se associar esse tipo de garrafa a vinhos ruins. Não é verdade.

 bem fechado 

O mundo do vinho está cheio de guias e prêmios que podem oferecer boas sugestões. Pesquise pelos mais confiáveis. O Guia Descorchados, por exemplo, avalia anualmente milhares de rótulos do Brasil, Argentina, Chile e Uruguai.

 ouça quem 
 entende 

Se você pretende gastar até R$ 100, vinhos da América Latina, Portugal e Espanha têm a melhor relação custo-benefício. Considerando a grana da importação, europeus muito baratos tendem a não ser tão bons assim.

 a fatura do cartão 
 agradece 

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