Sem professores ou aulas presenciais, é preciso muita disciplina. Mas, se você entender como o cérebro funciona, dá para explorá-lo ao máximo.
Estudar em casa exige muito autocontrole. Dormir e comer em horas diferentes no dia a dia, por exemplo, dificulta a ambientação do corpo e prejudica o rendimento. Estabeleça horários fixos para isso.
Não descuide do seu sono: ele dá um reset nas sinapses entre os seus neurônios e é essencial para fixação do aprendizado. Oito horas de descanso são o ideal.
O cérebro se distrai facilmente. O ambiente de estudo precisa seguir padrões, e simplicidade e silêncio ajudam na concentração.
Uma luminosidade generosa diminui a sonolência. Mas o tiro pode sair pela culatra à noite. Luz excessiva inibe a produção de melatonina, o hormônio do descanso, e pode causar insônia. Seja cuidadoso.
Pode, desde que ela não atrapalhe a sua concentração. Procure playlists de estudo nas plataformas de streaming. Do jazz ao clássico, passando pelo lo-fi hip hop, instrumentais lentos e repetitivos são uma boa opção.
A concentração diminui a cada 50 minutos de estudos consecutivos. Recomenda-se, assim, parar por dez minutos a cada hora. Vale tomar água, olhar a paisagem, dar uma volta na rua – qualquer coisa que permita descanso.
A nossa atenção é "interesseira": faz você pensar em tudo que pode conquistar estudando – mas não vai focar no estudo em si. Determinar quantos capítulos você vai ler por dia, por exemplo, estimula a motivação (e facilita o planejamento).
Exercícios testam conhecimentos recém-adquiridos. Falar sobre o que você aprendeu ajuda a fixar: ao final do dia, escreva por 5 minutos o que vier à cabeça sobre o tema, sem se preocupar com parágrafos ou pontuação. Pode servir como resumo para provas.
O estresse esgota sua cabeça: não adianta se dedicar por horas a fio se o tempo não é bem aproveitado. Então, divirta-se de vez em quando: filmes, séries, namoro e hobbies são muito bem-vindos aos fins de semana.
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