É uma habilidade cada vez mais essencial, e envolve um bom conteúdo, um orador treinado, uma bela dose de emoção – e coragem. Separamos as melhores dicas para você.
Só conte detalhes da sua vida se eles forem indispensáveis – ou vai passar a sensação de ego inflado e falta de foco. Bole uma fala sobre um assunto singular, e quanto mais detalhada e inovadora a sua proposta, mais chance de você saber o que dizer.
Ele guia sua apresentação. Concentre sua ideia em, no máximo, 15 palavras. Se for impossível, talvez seu discurso tenha assuntos demais. Corte-o para não abordá-los de maneira superficial e desinteressante.
Compartilhe memórias relevantes, com apelo emocional e que façam o público se identificar. Isso vai fazer a plateia embarcar no que você disser. Mas as emoções precisam ser reais: o público sabe quando o palestrante está apelando.
A vantagem de construir um roteiro para uma apresentação é que você terá controle sobre o tema e o tempo. Mas você deve escrever em linguagem coloquial, memorizar cada palavra e repetir as frases até que elas não pareçam decoradas.
Mas é claro: em reuniões de trabalho ou apresentações para clientes, não dá para prever e decorar tudo. Então improvise: treine a mensagem que você quer passar e se prepare para os piores cenários (falta de tempo, esquecer algum detalhe, respostas negativas).
O início de uma palestra é a hora de conquistar seu público, surpreender e anunciar surpresas maiores ainda por vir. Já o fim é o momento de maior emoção. Garanta que a audiência saia sem a sensação de que ficou faltando alguma coisa.
Optar pela decoreba significa se acostumar com a repetição – que é quando você vai ganhar familiaridade com seu próprio texto. Convide amigos para ensaiar e ouça os feedbacks. Incorpore mudanças, repita o processo e fique de olho no relógio.
Adote uma postura de "poder", com o peito aberto, nariz empinado e braços à mostra. É muito mais fácil se engajar na fala de uma pessoa com boa presença de palco e que não se esconde do público.
Não deixe de fazer contato visual com a plateia – principalmente com as pessoas que estiverem mais próximas. Elas farão o mesmo. Isso funciona especialmente bem em apresentações de trabalho ou ambientes menores.
Encontre o ritual que deixa você mais confortável. Vale respirar fundo para oxigenar o cérebro, beber água (mas não muito a ponto de encher a bexiga) e evitar comidas pesadas.
Se mesmo assim o nervosismo não passar, você pode encarar o desafio de outro jeito. Abrace a ansiedade e a excitação do momento e as transforme em empolgação. Tente enxergar a situação como uma oportunidade, e não como uma ameaça.
Uma boa apresentação varia entre 130 e 170 palavras por minuto. Você pode diminuir o ritmo ao se aproximar de um tema espinhoso ou para explicar um conceito complicado. Mas acelerar para construir um clímax ou contar uma piada, por exemplo, está valendo.
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