Chega de correntes duvidosas
no WhatsApp: as fake news obedecem a um padrão – e é possível percebê-lo.
Antes de compartilhar um texto, é importante analisá-lo em detalhes. Observe se ele possui palavras em letras maiúsculas, exclamações, abreviações, erros de ortografia e excesso de adjetivos.
Se a notícia tiver muitas opiniões, desconfie. Títulos sensacionalistas e dados sem indicar a fonte também são boas pistas.
Para desmascarar uma fake news, vá além do texto. Sites com nomes parecidos com o de veículos conhecidos e que não possuem informações de contato são suspeitos.
Em notícias falsas, é comum que sites não identifiquem os seus autores.
Às vezes, os especialistas consultados nem existem. Vale dar um Google
no nome deles.
Cheque se a notícia saiu em algum outro jornal, revista ou site. Quanto mais divulgada ela for, maiores são as chances de ser verdade.
Um conteúdo falso nem sempre é 100% mentiroso. Às vezes é só um trecho usado fora de contexto ou uma matéria muito antiga compartilhada como nova. Essa manipulação contribui para a desinformação.
Leu algo suspeito? É possível classificá-lo como falso. No Facebook, por exemplo, basta clicar nos três pontinhos no canto direito da publicação. No Twitter, o processo é parecido.
Agências de checagem de fatos são especializadas em confirmar ou desmentir discursos políticos, vídeos e até correntes de WhatsApp – e possuem formulários de denúncia. Vale conhecer algumas delas, como a Lupa e a Aos Fatos.
O E-farsas é um site que desmente boatos na internet desde 2002. Já o B.S. Detector é um plugin de navegador que classifica sites de acordo com a veracidade deles. Quer aprender mais? O Vaza, Falsiane é um curso online e gratuito sobre o tema.
super.abril.com.br
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