Confira o passo a passo para criar o próprio bloquinho, da ideia à festa.
Fazer um bloco dá trabalho. Reúna um pessoal com disposição e divida tarefas. Juntos, decidam o tema da festa, que pode ser um artista, um meme ou até alguma manifestação ideológica.
Crie um estandarte (aquela bandeira-símbolo de cada bloquinho). Defina também as cores e a identidade visual da sua festa.
Algumas prefeituras ajudam os blocos inscritos oficialmente: em troca de seguir as regras do edital, eles recebem ajuda com banheiros, segurança e trânsito.
Em cidades como São Paulo e Belo Horizonte, procure as prefeituras no mês de outubro anterior ao Carnaval; no Rio, em maio. Já em Florianópolis e Recife, dá para inscrever o bloco em janeiro do mesmo ano. Mas é claro: consulte sempre os calendários oficiais.
Dá para sair na rua sem autorização? Até dá, mas se alguém reclamar do barulho ou da muvuca, você pode ser impedido de continuar a festa.
Uma diária de trio elétrico sai por R$ 5 mil, no mínimo. Já uma bateria exige bons músicos, claro (procure por eles no Facebook ou com indicações de outros blocos). E lembre-se: a ordem das músicas deve ser confortável e fácil de decorar.
Você pode procurar patrocinadores, dentro das regras da prefeitura. Outra fonte de renda é a venda de abadás, snacks e bebidas nos ensaios abertos, antes do Carnaval.
Mas não se esqueça: na hora do bloco, só ambulantes registrados podem trabalhar, vendendo a cerveja oficial.
Crie um evento nas redes sociais uns três meses antes e atualize com postagens, vídeos e enquetes. Se o objetivo é fazer um bloco pequeno, evite a internet e aposte no boca a boca: procure ruas fora do eixo, avise a vizinhança e chame os amigos.
super.abril.com.br
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