Estudo, prática – e muitas conexões. Veja o passo a passo (e boas dicas) para ingressar nessa área.
Ninguém começa decorando monólogos ou se apresentando para multidões. As primeiras aulas de atuação são, essencialmente, brincadeiras coletivas: pega-pega, estátua, mímica…
São essas brincadeiras que ajudam o aluno a quebrar a barreira da timidez, além de desenvolver a sua expressividade e capacidade de improvisação.
Existem vários métodos de atuação. No século 19, o russo Constantin Stanislavski desenvolveu o que leva o seu nome, largamente usado até hoje: o Sistema Stanislavski.
O segredo está na intersecção entre ator e personagem – o artista deve partir de experiências pessoais para conferir autenticidade às emoções. A personagem perdeu a mãe, por exemplo? Cabe ao ator relembrar episódios similares e evocar esses sentimentos ao atuar.
Procure escolas ou faculdades de atuação reconhecidas pelo MEC, com currículos bem definidos e carga horária mínima de estágio. Depois, vá atrás do registro profissional, popularmente conhecido como DRT (de Delegacia Regional do Trabalho).
Quase todas as atividades remuneradas do universo da atuação (incluindo dublagem) exigem o DRT.
Mantenha-se antenado: além das aulas, frequente oficinas de atores, assista a peças, participe de curta-metragens. Só assim você conhecerá profissionais, coletivos e companhias de teatro que podem te chamar ou indicar.
E, claro: é pelas redes sociais dessa galera que rolam as principais chamadas para audições de musicais, filmes, séries da Netflix…
Experimente aulas de canto, dança, circo e similares. Atores polivalentes têm mais oportunidades de trabalho. E vale de tudo para entender melhor a principal ferramenta de um ator: o próprio corpo.
Ao assistir filmes, séries ou peças, preste atenção na entonação de voz dos atores, nos detalhes de suas expressões e nas interações com os outros em cena. Aprende-se muito com esse olhar mais analítico das interpretações.
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