Conheça os nomes que ajudaram a mudar para sempre o modo como encaramos as cidades, as casas e os ambientes em que vivemos.
Começou como estagiário de um grande arquiteto brasileiro, Lúcio Costa, mas acabou superando-o em fama e influência. É conhecido por seus projetos com linhas curvas (inspiradas pelo corpo feminino) e sua paixão por concreto armado.
Prédios, aeroportos e até estação espacial. Todas as suas obras usam tecnologia de ponta – o britânico ficou famoso, nos anos 1970, por liderar o movimento high-tech na arquitetura. Hoje, planeja assentamentos em Marte a serem criados com impressoras 3D.
Filho de peixe, peixinho não é: o italiano veio de uma família de construtores com uma vertente bem conservadora. Mas foi estudar em Milão e desenvolveu um estilo amplo, mundialmente conhecido pelo uso de materiais exclusivos e detalhes surpreendentes.
Primeira mulher a ganhar o Prêmio Pritzker, o mais importante da arquitetura. Essa iraquiana naturalizada britânica fez projetos em 44 países, elaborou extraordinários “esboços-pinturas” e apreciava formas gigantescas e ousadas.
Considerado o maior arquiteto dos EUA. Não frequentou uma escola nessa área – aprendeu tudo com Louis Sullivan, que definiu o estilo dos arranha-céus dos EUA. Gostava de criar prédios com formas naturais que tentam interagir com o ambiente.
É impossível não se impressionar pelas formas ousadas e desconstrutivistas desse canadense naturalizado norte-americano, que se tornou uma grife solicitada: projetou recentemente a Fundação Louis Vuitton e a nova sede do Facebook.
Conhecido pelo uso de formas geométricas, ele não se dizia modernista – adequava seu estilo ao contexto social de cada obra. Em 1983, ganhou o Pritzker e transformou o prêmio de US$ 100 mil em bolsas de estudo para chineses aprenderem arquitetura nos EUA.
O alemão liderou a corrente moderna da arquitetura e cofundou a influente escola Bauhaus. Defendia o "menos é mais": seu minimalismo fica visível nas linhas e ângulos retos de seus projetos, com muito concreto, vidro e aço.
A Sagrada Família, igreja cartão-postal de Barcelona, ocupou 40 anos de Gaudí – que morreu sem vê-la pronta. A cidade conta com outras obras desse gênio, que se inspirava na natureza: ele foi um dos pioneiros no aproveitamento de luz natural.
Inspirado na razão áurea (uma proporção matemática harmônica), ele bolou muitas medidas para orientar seus projetos. Tratava casas como “máquinas de morar”, que deviam ser funcionais. Propôs uma nova planificação urbana, mais adequada à vida moderna.
super.abril.com.br
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