Na fé viking, não havia livros sagrados, dogmas ou sacerdotes. Mas nem por isso eles davam menos importância aos rituais de devoção. Confira algumas divindades para entender essa mitologia.
Um dos deuses mais poderosos e amados pelos vikings, era sempre chamado por seu pai, Odin, para defender as divindades da ameaça dos gigantes ou ir enfrentá-los em Jotunheim, onde moravam esses seres.
Igualzinho aos filmes da Marvel: era um martelo terrivelmente pesado, que apenas Thor conseguia empunhar. A arma do deus se tornou um símbolo de força e era usado como um amuleto pelos guerreiros vikings.
O criador do Universo e chefe dos deuses guerreiros. O seu nome significava “o furioso”, e diz a lenda que teria trocado um de seus olhos pelo poder de enxergar o passado, prever o futuro e alterar o destino dos homens.
Odin é considerado o criador das runas (alfabeto com poderes mágicos) e o maior mestre em feitiçaria. Ele recebia os guerreiros mortos em Valhalla, o paraíso dos heróis.
Reconhecida como a protetora das mulheres e dos casamentos, ela mantinha uma relação aberta com Odin: juntos, mas vivendo em casas separadas. Com ele, a deusa do amor teve três filhos. Mas fazia as vezes de mãezona, cuidando de seus (vários) enteados.
Associada aos campos de trigo e à família, a mulher de Thor tinha longos cabelos loiros. Uma vez, entediado, Loki foi atrás de Thor. Ele encontrou Sif adormecida e cortou seus cabelos como travessura. Descoberto, precisou encomendar novas madeixas de ouro aos duendes.
Filho de Odin e Frigg, Balder era o mais puro e belo dos deuses. Ele amava tudo e todos, e era adorado por todos, exceto por Loki, que tinha inveja dele.
Em um concurso de arremessos organizado por Loki, o deus da trapaça enganou Hoder, o irmão cego de Balder, para lançar uma flecha direto no coração do irmão. A catástrofe foi tanta que teve efeitos negativos até em Midgard, o mundo dos humanos.
Freya era uma feiticeira sensual – como uma Afrodite nórdica. Sua carruagem era puxada por gatos brancos, e ela usava um casaco de pele de gavião e um belo colar chamado Brisingamen. Era a mãe das valquírias, servas de Odin que buscavam os guerreiros mortos.
A guardiã do mundo dos mortos tinha metade do rosto decomposta, como um cadáver. Ela abrigava só aqueles que morriam fora de combate – para os vikings, morrer de doença ou de velhice era uma desonra terrível, e a punição era encontrar Hel.
Loki era filho de gigantes, mas impressionou os deuses por suas boas maneiras. Ele ganhou prestígio no panteão dos deuses, mas nem por isso parou de arrumar problemas.
Ele era malvado, e isso aflorou ainda mais depois que ele comeu o coração da gigante Angerboda. Escondido numa floresta, deu à luz três monstros: o lobo Fenrir, a serpente Jormungand e Hel, a deusa da morte.
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