Um estudo indicou que checar as notificações no aparelho é uma ação sujeita ao chamado “efeito camaleão” – assim como abrir o bocão quando estamos com sono.

 como bocejar 

 é contagiante 

 Verificar o celular 

Trata-se da imitação inconsciente do comportamento de outras pessoas. Já percebeu que basta alguém bocejar para a mesma coisa acontecer com quem está em volta? Isso também ocorre quando balançamos os pés, por exemplo. 

 o efeito camaleão 

Um grupo de especialistas em comportamento social estudava o fenômeno, focando em padrões de fala, expressões faciais e movimento das mãos. Até perceberem que as pessoas tendiam a mexer no telefone quando viam outras fazendo o mesmo – e decidiram investigar.

 o efeito vai além 

Os pesquisadores estudaram 820 situações com pessoas que não sabiam que estavam sendo observadas. Em cada situação havia um responsável por mexer na tela do celular ou apenas encostar no aparelho. Ele olhava ao redor para ver quantos “seguiam o mestre”.

 siga o mestre 

Quando a pessoa-gatilho só encostava no aparelho, sem olhar para a tela, apenas 0,5% das pessoas ao redor repetiam a ação. Mas quando ela olhava para a tela do celular para checar notificações, 50% das pessoas reproduziam o comportamento em meio minuto.

 contagiando geral 

A equipe considerou fatores como sexo, idade e se o observado e o observador eram conhecidos. Nenhum destes elementos mostrou influência significativa no estudo do fenômeno – que acontece de forma rápida e, ao que parece, automática e subconsciente.

 avaliação contagiosa 

As pessoas só resistiram à tentação de checar o celular quando estavam comendo. Durante a alimentação em espaços comunitários, as pessoas tendem a se envolver com outras imitações – como expressões faciais e posturas em vez do uso de objetos.

 mais importante 

 a refeição é 

O efeito camaleão evoluiu como uma forma das pessoas se relacionarem por meio de suas ações. O exercício de pegar o celular vai contra essa ideia – já que o usuário se isola e interrompe atividades da vida real. Mas a seleção natural não tinha como prever isso.

 evolução humana 

super.abril.com.br

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