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Por Alexandre Versignassi
Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti.
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A discussão não é se cai ou não: é se pega 20 ou 30 anos de pena

Cantar a Selic para Joesley foi o crime mais perigoso de Temer

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Atualizado em 18 Maio 2017, 15h16 - Publicado em 18 Maio 2017, 15h11

Alan Greenspan, ex-presidente do BC dos EUA, evitava sentar na mesma mesa do Presidente dos EUA, para ratificar o sigilo do Banco Central.

Aqui não só não existe sigilo entre BC e Presidência, como, conforme vimos, a Presidência passa informação privilegiada para os patrocinadores da política. Ao cantar a Selic para Joesley Batista, Temer fez pior do que possibilitar ao empresário especular no mercado de títulos públicos e levantar R$ 1 bilhão em uma semana com meia dúzia de operações.

Temer minou a confiança nos títulos públicos. Sem confiança nos títulos, o governo não consegue se financiar. Se o governo não consegue se financiar, as escolas, hospitais e cia sucateiam, e não menos pior: o governo precisa pagar juros mais altos para se financiar. Com o governo pagando mais juros, o dinheiro fica mais caro no mercado. Dinheiro caro = menos financiamentos. Menos finaciamentos = menos consumo. Menos consumo = menos emprego. Menos emprego = vai faltar vaga na cracolândia. Caos.

É por isso que, em qualquer país com algum fiapo de noção, não se discute se um presidente que cante os movimentos da taxa de juros para um empresário deve ou não cair: só se discute se ele vai puxar 20 ou 30 anos de cadeia.

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