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Por Alexandre Versignassi
Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti.
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Bolsonaro e Haddad igualam-se na pequenez

Um nos oferece o rascunho do caos que pode instaurar-se na cúpula de seu governo. O outro trabalha firme para nanicar-se.

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Atualizado em 5 out 2018, 22h02 - Publicado em 5 out 2018, 17h01

Bolsonaro conseguiu se desentender publicamente com os dois sócios majoritários de sua candidatura: Paulo Guedes, seu esteio no mercado financeiro, e General Toscão, seu lastro nas Forças Armadas. Já serve de rascunho para o caos prestes a se instaurar no Palácio do Planalto.

E Haddad consegue mostrar algo ainda pior. Em vez de aglutinar em torno de si a força anti-autoritária, parece ter sucumbido ele próprio para outra autoridade: a cúpula petista.

É como se o fantasma do partido lhe sussurrasse na consciência: “Nem vem com papinho furado. Isso aqui é candidatura de protesto”. Ou: “Ei, Fernando. Já faz dois minutos que vc não fala ‘Presidente Lula’. Vamos lá. Repete de novo. Você nem deveria estar aqui, seu bosta”.

Haddad pareceu tímido diante da possibilidade de disputar um segundo turno presidencial sem nem ter criado estofo próprio. Desequilibrado sobre suas pernas de pau, apequenou-se diante de Ciro, e até das platitudes de oitava série do menino Boulos – que ganhou de presente a chance de dizer “Ditadura Nunca Mais”.

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Na prosódia marketeira de Boulos, soou tão publicitário quanto um “Só nas Casas Bahia”, mas não importa: alguém precisava dizer. Esse alguém, porém, deveria ter sido algum candidato com mais de 1% das intenções de voto, e de preferência o candidato que vai enfrentar Bolsonaro no segundo turno. Não foi. Haddad nanicou-se.

E agora estamos prestes a ver um segundo turno entre um nanico apalermado e um anão político convertido em palerma. Qual é qual? Tanto faz. Os dois favoritos à presidência vivem em pólos opostos, naturalmente, mas igualam-se na pequenez.

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