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Por Alexandre Versignassi
Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti.
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Ciência: o farol das sociedades

Ciência é o empreendimento coletivo e atemporal que faz as sociedades andarem para a frente. Sem ela, a existência humana é um experimento sem propósito.

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Atualizado em 30 nov 2018, 19h37 - Publicado em 23 nov 2018, 13h04

A SUPER não tem partido nem viés ideológico. Nossa luta é a favor da ciência. Ciência no sentido mais amplo da palavra. Porque ciência não é só tubo de ensaio e telescópio. Trata-se de um empreendimento coletivo e atemporal que organiza o conhecimento. Todo tipo de conhecimento. E, dessa forma, ajuda as sociedades a andar para a frente.

Logo, política também é ciência. Trata-se de um objeto de estudo que pode ser observado em documentos históricos, em registros que mostram como funcionava a democracia grega, ou como a república romana converteu-se numa autocracia. A análise do passado é o único farol que temos para o futuro. Sem ela, só resta o obscurantismo.

Quanto mais ferve o caldo social, mais necessárias se tornam essas análises. E as eleições de 2018 foram um momento particular de fervura. Desde 1994, tivemos seis eleições relativamente tranquilas. Em 2018, não. A eleição desembocou no embate entre duas correntes com ares de seita. Uma era o lulismo, uma crença fundada na negação dos crimes de Lula e numa suposta ilegitimidade do Judiciário, a instituição democrática que o condenou. A outra era o bolsonarismo, um movimento que se opõe a qualquer conceito ligado à esquerda e, mais do que isso, defende uma linha ideológica que esteve dormente nas últimas décadas: o conservadorismo radical.

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A ideologia conservadora, em qualquer tempo e em qualquer lugar, parte da premissa de que a sociedade vive uma decadência moral. Entende que o exercício de certas liberdades individuais (casamento gay, ativismo) devem ser substituídas pelo respeito a uma autoridade guardiã de valores tradicionais.

A SUPER acredita que, tal como a ciência, as sociedades evoluem; acredita que a inclusão das minorias representa  um progresso moral, jamais um retrocesso.

Isso não significa ser a favor do partido derrotado nem confundir conservadorismo com nazismo e outras selvagerias. É somente o exercício de enxergar o mundo sob a luz de séculos de conhecimento acumulado. Que essa luz ilumine os integrantes do novo governo. Que as liberdades conquistadas a duras penas desde a redemocratização sigam ilesas. Sem elas, afinal, não há ciência, no sentido amplo da palavra. E sem ciência não há nada.

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