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Por Alexandre Versignassi
Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti.
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Precisamos falar sobre Fernando Holiday

Fernando Holiday – negro, pobre, de direita e primeiro gay assumido eleito como vereador em São Paulo – é ostensivamente chamado de “fantoche” pela esquerda branca e rica, e por todas as outras esquerdas. Kim Kataguiri, seu correligionário de MBL, não tem esse problema na vida: quem não gosta dele chama cara de “imbecil” pra […]

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Atualizado em 21 dez 2016, 08h50 - Publicado em 4 out 2016, 15h51
Reprodução | Facebook
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Fernando Holiday – negro, pobre, de direita e primeiro gay assumido eleito como vereador em São Paulo – é ostensivamente chamado de “fantoche” pela esquerda branca e rica, e por todas as outras esquerdas. Kim Kataguiri, seu correligionário de MBL, não tem esse problema na vida: quem não gosta dele chama cara de “imbecil” pra baixo, mas não de “manipulado”.

Kim tem a mesma idade de Holiday, o mesmo discurso, mas seus adversários entendem que ele pensa por conta própria. Holiday, igualmente articulado, não tem esse privilégio.

Se os dois se equivalem em ideologia e poder de persuasão, e só o negro é tido como “fantoche”, temos um problema. Um baita problema.

Pior. Dê um Google nos termos “Fernando Holiday” e “capitão do mato” – termo que designava o escravo carcereiro dos outros escravos. Você verá uma multidão de defensores do bem usando o termo. Ou seja: racismo, aparentemente, vale como arma para esses paladinos da justiça na hora de ir para a briga.

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Não sou partidário dos discursos de Kim e Holiday, assim como não sou dos da presidente da UNE, Carina Vitral. Acho os dois lados igualmente ingênuos em seu radicalismo. Mas esses agentes também são igualmente jovens, e isso dá a todos um salvo-conduto no quesito imaturidade.

Só não existe salvo-conduto para o racismo.

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