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Por Bruno Garattoni
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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Operadoras de celular vendem a localização dos clientes – por apenas US$ 3

Sistema abrange as três maiores empresas dos EUA, e permite vigiar qualquer pessoa pagando bem pouco; veja como funciona

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 jan 2019, 13h01

Talvez você já tenha ouvido falar que o Google monitora a sua localização – e tem um mapa com todos os lugares onde você esteve, minuto a minuto, durante toda a sua vida. Pois bem: tem mesmo. Mas, em tese, o rastreamento do Google pode ser desativado (veja como fazer isso).

Só que já existe uma forma ainda mais profunda de monitoramento. Uma investigação feita pelo site Motherboard constatou que T-Mobile, Sprint e AT&T, as três maiores operadoras de telefonia celular dos EUA, estão rastreando a localização de seus clientes – e, pior ainda, vendendo essa informação para qualquer pessoa por apenas 3 dólares.

As operadoras coletam a localização de todos os celulares em tempo real, e comercializam os dados para empresas pouco conhecidas, como Securus, Zumigo e Microbilt, que então revendem as informações para quem estiver interessado. Basta fornecer o número do celular de uma pessoa, e pagar uma taxa que de 3 a 5 dólares, para monitorar todos os passos dela. Segudo o Motherboard, esse serviço tem sido usado por detetives, cobradores e vendedores de carros – mas não há controles para impedir que ele seja empregado por assaltantes ou stalkers. Ao contrário do que acontece com o monitoramento do Google, o monitoramento das operadoras não pode ser desativado.

Questionadas pela imprensa dos EUA, as operadoras alegaram que não sabiam do que estava se passando, e irão rever suas políticas de coleta e comercialização de dados. Mas essa promessa é questionável. Em 2018, descobriu-se que as quatro maiores operadoras de celular do país estavam vendendo dados de localização para uma empresa chamada LocationSmart. A prática gerou escândalo e recebeu críticas no Senado dos EUA, e as operadoras disseram que não fariam mais isso. Mas, como comprova a nova investigação, fizeram.

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