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Por Bruno Garattoni
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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Vídeo revela arquitetura interna do PlayStation 5

Antena Wi-Fi, entrada para SSD adicional e dissipador térmico gigante chamam atenção; confira

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Atualizado em 15 out 2020, 06h33 - Publicado em 7 out 2020, 15h47

Antena Wi-Fi, entrada para SSD adicional e dissipador térmico gigante chamam atenção; confira

A Sony publicou hoje, no YouTube, um vídeo que mostra o PlayStation 5 sendo totalmente desmontado – e revelando a arquitetura interna do console, que será lançado em novembro. O vídeo, que você pode ver abaixo, está cheio de detalhes interessantes (ele é narrado em japonês, mas é possível ativar legendas em português).  

O primeiro ponto notável é o tamanho do PlayStation 5. Ele é realmente grande – e bem maior do que o já considerável Xbox Series X. Segundo a Sony, o tamanho permite que o console tenha ótima refrigeração interna com baixo nível de ruído do cooler (que, no primeiro modelo do PlayStation 4, era relativamente incômodo). O console puxa ar ambiente pelas fendas frontais, que são compridas e praticamente impossíveis de obstruir, e expele o ar quente pela parte de trás. Ou seja: aparentemente, o quesito refrigeração foi bem resolvido. 

Isso se deve, também, ao dissipador de calor, que é monstruoso: cobre 80% da largura do console. Trata-se de um dissipador convencional, que não utiliza uma vapor chamber (câmara de vapor) como a presente no Xbox Series X – mas, segundo a Sony, apresenta performance térmica similar. O processador/chip de vídeo do console é acoplado ao dissipador por meio de uma placa de metal líquido, o que melhora a transferência de calor. A placa-mãe do PlayStation 5 é grande, com tudo bem espaçado, numa filosofia oposta à do Xbox Series X, mais denso.   

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Outro destaque é a entrada M.2, que serve para conectar um SSD e aumentar a capacidade de armazenamento do PlayStation 5 – que, como no caso do Xbox Series X, tende a ser um problema. O console da Sony vem de fábrica com 825 gigabytes de espaço, mas boa parte dele será ocupada pelo sistema operacional. Ainda não se sabe ao certo quanto, mas, na prática, tanto o Xbox Series X quanto o PlayStation 5 só deverão ter espaço para armazenar sete a oito games “AAA” (os títulos mais sofisticados – e pesados). Por isso, o conector M.2 presente dentro do novo PlayStation é uma ótima notícia. Ele é bem fácil de acessar: basta soltar uma das placas laterais do console. Os 825 GB de memória que vêm de fábrica, soldados na placa-mãe, operam a até 5,5 GB por segundo. A esmagadora maioria dos SSDs disponíveis no mercado não é capaz de atingir essa velocidade (a Sony deverá divulgar uma lista com os modelos testados e recomendados). Ou seja: é bem possível que o SSD adicional do PlayStation 5, se você resolver instalar um, não trabalhe na mesma velocidade da memória de fábrica.  

No caso do Xbox Series X, que adota um novo padrão de SSD externo desenvolvido pela Seagate, a performance do SSD externo é exatamente a mesma do interno. Mas vale lembrar que o armazenamento do novo Xbox é bem menos rápido que o do PS5: alcança 2,4 GB/s, metade do rival. Quando os dois consoles forem lançados será possível avaliar se essa desvantagem numérica se traduz em efeitos práticos. (O processo de carregamento de games raramente consegue alcançar a velocidade máxima dos SSDs. Por isso é possível que, mesmo a 2,4 GB/s, a máquina da Microsoft apresente tempos de loading similares aos do PS5).

O PlayStation 5 desmontado no vídeo é a versão com leitor de Blu-ray, peça que também surpreende pelo tamanho: ele é muito mais alto do que um leitor genérico. Segundo a Sony, a explicação disso está em seu sistema de isolamento, que absorve as vibrações e o ruído do leitor. Nesta geração, tanto Sony quanto Microsoft vão oferecer consoles com e sem leitor de disco, o que é meio controverso e merece uma conversa à parte (os modelos sem leitor são mais baratos e fazem todo o sentido do ponto de vista tecnológico, mas podem acabar matando o mercado de games usados – e, a médio prazo, até elevar o preço dos jogos em formato digital). A solução mais interessante seria oferecer um leitor externo, USB: quem comprou um videogame sem leitor, mas mudou de ideia, teria como voltar a usar mídias físicas se quisesse.   

A antena wireless do novo PlayStation é do padrão Wi-Fi 6, mais rápido e resistente a interferências. Para aproveitar essa vantagem, você terá de comprar um novo roteador, e os modelos com Wi-Fi 6 ainda são caros. Mas isso é opcional: o console é compatível com todos os roteadores e access points atuais, claro. O novo Xbox não tem Wi-Fi 6 (usa os padrões atuais), mas vale lembrar que isso sempre pode ser remediado depois: dá para conectar um receptor Wi-Fi 6 com saída Ethernet, ou mesmo um dongle USB do novo padrão, ao console. 

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Por enquanto é isso. A Microsoft já havia revelado a arquitetura interna do Xbox Series X, em março. Ela é bem diferente da adotada pela Sony, e tão interessante quanto. Seus pontos fortes são a CPU de 3,8 GHz (contra 3,5 GHz do PlayStation) e a GPU (12 teraflops de performance, contra 10,28 do rival). Confira abaixo. (Em tempo: não esqueci do Xbox Series S, a versão mais acessível do Series X, especialmente relevante em tempos de dólar alto. Mas sobre ele falamos em outro texto, ok?).  

 

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