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5 estudos científicos preconceituosos que fizeram sucesso

Por Carol Castro
Atualizado em 21 dez 2016, 10h00 - Publicado em 26 jun 2014, 18h41

nazi1Você talvez se lembre de uma obra ou outra que, no século passado ou retrasado, defendia teorias preconceituosas. Aquele velho papo sobre eugenia, superioridade e inferioridade de raças. Essas ideias absurdas influenciaram gerações e sustentaram atrocidades. Só é triste perceber que isso não é só coisa do passado – ainda surgem por aí novos livros cheios de argumentos científicos que tentam provar que algumas raças são melhores que as outras. Dá uma olhada nessa seleção de estudos (velhos e novos) que defendem veementemente essas ideias.

Systema Naturae (1767)
O botânico Carolus Linnaeus (ou Carlos Lineu) separou o mundo todo em classe, ordem, famílias, gêneros, espécies. E é por isso considerado o pai da taxonomia. Ele também dividiu em espécies os seres humanos: Americanus, Europeanus, Asiaticus e Africanus. Adivinhe qual é o pior grupo nessa classificação brilhante: o dos africanos, claro, que costumam ser preguiçosos, negligentes, submissos, etc. Bom mesmo é o europeu: inventivo, engenhoso, forte.

Crania Americana (1839)
Para comprovar a ideia de Lineu, o cientista americano Samuel Morton saiu pelos EUA desenhando os crânios dos americanos. E descobriu que os negros tinha um tal tipo de crânio favorável à passividade, obediência e pouca inteligência. Os donos de escravos adoraram a história toda. Por sorte, a escola criada por Morton (a craniologia) não tem mais o menor crédito atualmente.

Inquiries into Human Faculty and Its Development (1883)
Francis Galton
, matemático e primo de Charles Darwin, acreditava que pessoas brilhantes teriam filhos brilhantes. É a genética, gente. Por isso, você precisa se casar e se reproduzir com pessoas ricas e inteligentes. Assim teremos uma população próspera. Ah, uma dica: de acordo com Galton, os melhores exemplares da raça humana tendem a estar na Europa. Corram.

Bell Curve: Intelligence and Class Structure in American Life (1994)
Negros americanos são mais pobres, é verdade, mas isso nada tem a ver com escravidão ou qualquer tipo de injustiça social. A culpa seria do QI – que, segundo os autores Richard Herrnstein e Charles Murray, é determinado pela genética. Basta ver as pesquisas: inteligência é um forte indicador de sucesso econômico. Logo, brancos são ricos só porque são inteligentes. O QI é o novo crânio. Simples assim.

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A Troublesome Inheritance: Genes, Race and Human History (2014 !!)
A África só é pobre porque os africanos são impulsivos. E porque viveram mais tempo em sociedades tribais do que os europeus – esses seres incrivelmente urbanos e inteligentes. Aliás, o processo de seleção natural justifica o sucesso do Velho Continente. Como eles levam uma vida civilizada dentro de cidades há mais tempo, os genes selecionados desses cidadãos são mais propícios a este estilo de vida do que os africanos – pobres selvagens. É essa a ideia defendida pelo renomado jornalista britânico Nicholas Wade. Dá para acreditar?

(Via io9)

Crédito da foto: flickr.com/zsoltvajda

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