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Pessoas que negam o aquecimento global tendem a ser mais racistas

Por Tiago Jokura Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 jun 2018, 01h39 - Publicado em 26 jun 2018, 01h34

Uma Verdade Inconveniente tem sido contada para o grande público há pelo menos 12 anos: a temperatura média global está crescendo ano a ano como resultado direto da ação humana, principalmente de nossas emissões também crescentes de gases de efeito estufa. Quem discorda disso, os céticos em relação ao aquecimento global, não seriam apenas meros questionadores do status quo científico: seriam mais propensos a ser racistas – ou vice-versa.

Calma, não estou acusando ninguém de nada. Apenas exponho resultados de uma pesquisa realizada nos EUA e publicada no periódico Environmental Politics. Uma equipe chefiada por Salil Benegal, cientista político da Universidade Depauw, cruzou dados de pesquisas de opinião do Pew Research Center e do American National Election Studies. Foram entrevistados milhares de eleitores, antes e depois da administração Trump, a respeito de questões políticas, raciais, históricas, econômicas, científicas etc. De acordo com as respostas, era possível mapear como a pessoa enxergava outras etnias – com mais ou menos tolerância racial.

Munido de dados, Benegal descobriu o culpado pelo aumento de céticos das mudanças climáticas nos EUA e dessa bizarra correlação de intolerância científico-racial: do sorriso mais bonito que já despachou da Casa Branca, the one and only, the smoking hot Barack Obama. A importância dada pelo americano médio ao aquecimento global, por exemplo, diminuiu na administração dele. A hipótese de Benegal para isso é a de que os racistas seriam do contra: como Obama foi o primeiro afroamericano a governar o país e era motivado a combater o aquecimento global, muitos mudaram o jeito de pensar sobre o clima global para não concordar com o presidente negro – o que também rolou em tópicos como saúde e imigração.

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Os dados indicam que, durante os oito anos da gestão Obama, brancos ficaram 18% menos propensos a encarar as mudanças climáticas como algo relevante. Enquanto isso, 57% dos brancos republicanos – partido de oposição à Obama, que agora governa com Trump – com baixo nível de intolerância racial discordavam que o aquecimento global seja causado pelos humanos. Dentre os brancos republicanos altamente racistas, os do contra eram 84%.

Em entrevista à revista Sierra, Benegal esclareceu: “Não estou tentando propor que a questão racial seja o fator mais importante ou mais relevante para definir a postura pessoal sobre questões ambientais. Mas é algo significativo, em que deveríamos ficar de olho.”

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