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Sentir o cheiro da comida pode definir seu ganho (ou perda) de peso

Por Tiago Jokura Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 jul 2017, 17h42

Nunca vi nem farejei, mas já ouvi falar de muitos estratégias exóticas para emagrecer. E uma das que mais me impressiona até hoje é a de cheirar guloseimas. Funciona assim: o mártir passa o nariz por uma tentadora torta de maçã com doce de leite, por um suculento pudim ou até por uma simples barra de chocolate, alimentando-se do aroma e ficando com o gostinho só na cabeça. A lógica é satisfazer a alma e, ao mesmo tempo, manter trancados os depósitos de gordura corporal.

Mas parece que, na prática, a teoria é outra. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Berkeley, testaram se a capacidade olfativa de ratos influenciava seus ganhos calóricos. E descobriram que uma dieta “aromática” pode não ser tão diet assim…

As cobaias foram alimentadas com refeições de alto valor calórico e algumas delas tiveram seu olfato “desligado” antes de comer. Resultado: queimaram as calorias em pouco tempo. As que sentiram o cheirinho da comida, por outro lado, armazenaram mais gordura no corpo. Ou seja, o cérebro deles parece controlar como o corpo gerencia o balanço energético.

E a diferença não foi pouca: os ratinhos com olfato normal dobraram de peso, contra um patamar máximo de 10% de engorda dos ratinhos anosmáticos.

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Os pesquisadores também descobriram que ratos que já eram obesos perderam peso a ter seu olfato bloqueado. Enquanto isso, ratos com olfato superaguçado, testados na Alemanha, ganharam ainda mais peso do que a amostragem da pesquisa original.

Segundo Andrew Dillin, um dos autores do estudo, “o ganho de peso não é puramente baseado na quantidade de calorias ingeridas; depende também de como essas calorias são percebidas pelo corpo”.

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O próximo passo do estudo é estudar se essa relação cheiro vs. calorias se aplica aos humanos. Se o resultado for positivo, porém, não quer dizer que tomaremos remédios inibidores do olfato para fins de controle de peso. A ideia é que a pesquisa ajude a entender como “enganar” o sistema olfativo sem a privação do cheirinho que nos faz salivar diante do quitute preferido.

Até lá, o jeito é aproveitar a temporada de congestionamentos nasais generalizados para enfiar o pé na jaca sem culpa – e um pouco sem gosto também.

 

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