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Estudos científicos e reflexões filosóficas para ajudar você a entender um pouco melhor os outros e a si mesmo. Por Ana Prado
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4 erros que você pode estar cometendo para combater a ansiedade

Por Ana Prado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 set 2017, 20h00 - Publicado em 13 set 2017, 06h40

A ansiedade pode ser uma companhia frequente de muita gente, e por isso mesmo podemos achar que sabemos exatamente como lidar com ela. O problema é que nossos instintos nos levam a agir de maneiras que não são as melhores nessa situação.

Basicamente, a ansiedade desencadeia uma reação de “ lutar ou fugir” em nosso corpo, que age como se estivéssemos ameaçados; ou então nós simplesmente nos sentimos paralisados, incapazes de ter uma resposta racional àquele turbilhão de pensamentos e sensações.

De qualquer forma, nosso instinto é tentar fazer com que isso tudo desapareça o mais rápido possível para que possamos voltar ao normal. Mas, de acordo com especialistas, isso não só é inútil, mas pode até piorar as coisas.

Em sua coluna no site Psychology Today, a psicóloga Melanie Greenberg listou quatro coisas que não devemos fazer quando estamos no meio de uma crise de ansiedade. Nós as listamos a seguir e você pode ver o post original (em inglês) aqui.  

1. Tentar fazer a ansiedade sumir

“Esta estratégia é inútil porque não funciona. Você não pode fazer a ansiedade desaparecer apenas porque quer”. Depois do elegante tapa na cara, a autora explica que o medo e a ansiedade são coisas firmemente enraizadas em nosso cérebro porque têm uma finalidade evolutiva: no início da história humana, havia muitos predadores perigosos nos ameaçando e era fundamental para a nossa sobrevivência estar alerta e reagir o mais rápido possível ao menor sinal de perigo.

“A ansiedade é um sinal de que você precisa prestar atenção a algo que seu cérebro diz que é importante para sua sobrevivência. Ele indica isso liberando o hormônio cortisol para levar seu corpo a lutar ou fugir. Pode ser um alarme falso, mas tentar fazer com que isso suma só o tornará mais forte”.

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A solução, então, é se manter consciente do que você está sentindo e agir estrategicamente, avaliando se existe realmente uma ameaça real e se há alguma ação de emergência a ser tomada. Conforme você se habitua a fazer isso, em vez de simplesmente agir automaticamente, sua relação com a ansiedade muda.

2. Buscar segurança a qualquer custo

É muito comum tentarmos nos acalmar buscando fatos e dados que nos confortem. Nós queremos encontrar respostas ou soluções definitivas aos nossos problemas, queremos nos sentir completamente seguros e nos controle da situação.

Seria maravilhoso se isso fosse possível com todas as coisas que nos causam ansiedade, mas a gente sabe que não é assim. E, quanto mais cavamos em busca de informações que nos acalmem, maior a nossa chance de encontrar outros motivos para nos preocuparmos. O tempo e o imprevisto sobrevêm a todos nós, e não há o que possamos fazer em relação a isso.

3. Ficar ruminando pensamentos e preocupações

“A preocupação foi definida como o componente cognitivo da ansiedade”, explica Greenberg. “Muitos de nós respondemos à ansiedade nos preocupando e analisando a situação, trabalhando diferentes respostas possíveis em nossa mente”. Claro que isso pode ser útil quando na dose certa, mas o problema é que, segundo ela, a maioria de nós faz isso demais.

E, quando a gente exagera na dose, começamos com pensamentos repetitivos e cada vez mais negativos e entramos em uma espiral de preocupação. Você com certeza já entrou nessas de ficar pensando coisas como “Por que ele(a) não respondeu minha mensagem ainda? Será que eu fiz algo de errado? Por que eu não consigo parecer legal nunca? Eu vou morrer sozinho? etc.”. Se você perceber que está entrando nessa, corra para se distrair com outra coisa. Alimentar esses pensamentos só os tornam mais poderosos.

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4. Fugir de tudo o que lhe causa desconforto

Já dissemos que a ansiedade desencadeia a disposição de “lutar ou fugir”, e uma resposta ligada à fuga é evitar tudo aquilo que tem alguma chance de nos causar desconforto. Pode ser uma viagem com conhecidos, tocar um projeto novo, falar em público, confrontar alguém que tenha te tratado mal.

“O problema com a evasão é que isso piora a ansiedade no longo prazo. Você pode experimentar algum alívio de curto prazo ao estar longe da situação, mas fugir torna mais difícil enfrentar as coisas na próxima vez. Você começa a se ver como alguém que não consegue lidar com a situação e ela começa a parecer cada mais aversiva e ameaçadora”, duz Greenberg.

A solução? Fazer exatamente o contrário. “Quando você deliberadamente enfrenta situações que você teme, o medo começa a diminuir depois de um tempo, enquanto seu cérebro registra que nada de terrível está acontecendo”.

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